Guimarães regista saldo migratório mais baixo do país

Entre 2015 e 2016, Guimarães registou o saldo migratório mais negativo do país com mais 1142 emigrantes do que imigrantes. A informação avançada pelo jornal Público, baseada em dados dos Serviços de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), dá conta de que o país “está a perder estrangeiros” e que apenas Bragança e Beja, devido a “oportunidades de emprego e acordos com instituições de ensino superior”, registam um aumento quando analisados os dados desde 2008 até 2016.

Logo atrás de Guimarães estão os municípios de Vila Nova de Gaia (-1033), Barcelos (-887) e Braga (-806) com os  saldos migratórios mais baixos.  O mesmo não acontece em Bragança e Beja que registaram, entre 2008 e 2016, um aumento da população estrangeira a residir nos distritos. No distrito de Trás-os-Montes o número de imigrantes aumentou em mais de 50% nos últimos oito anos. Ao Público, a responsável pelo Observatório das Migrações, Catarina Oliveira, admite que o aumento registado em alguns locais “pode não ter sido devido a novos fluxos, mas a pessoas que se movimentaram dentro de Portugal”.

Ucrânia, Roménia e Cabo Verde continuam a ser países com uma forte presença em Portugal, mas são os estrangeiros de origem brasileira que estão em maioria desde 2008. Em 2016, viviam em Portugal quase 80 mil brasileiros.

Paulo Costa
Paulo Costa

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