Guimarães vai ter um novo Centro de Ciência Viva em 2020

Guimarães vai ter um novo Centro de Ciência Viva. Depois do “Curtir Ciência”, que este Domingo comemorou dois anos de existência, vai nascer na zona de Couros o “Curtir Inovação”.

Será um projecto que, segundo a direcção, “vai permitir um crescimento do espaço”. A sua inauguração está prevista para 2020. Este, assume-se como um dos principais objectivos do Centro de Ciência Viva vimaranense para os próximos anos. “O Curtir Ciência vai crescer. Todo o processo está já em andamento e vai entrar numa fase de projecto. Este será o grande objectivo do Curtir Ciência nos próximos tempos”, explicou Sérgio Silva, responsável pelo espaço, que deu conta que este novo conceito “terá umas novas valências, um novo design e que será um espaço totalmente novo” vai ser construído “num terreno anexo ao “Curtir Ciência” que já foi adquirido pela Câmara Municipal de Guimarães.

Mas as novidades para o futuro não ficam por aqui. O Centro de Ciência Viva vimaranense prepara-se para “viajar” pelos oito concelhos que compõe a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Ave – Cabeceiras de Basto, Fafe, Guimarães, Mondim de Basto, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão e Vizela.

Este é, para Sérgio Silva, um projecto que irá abranger centenas de estudantes dos vários municípios e promete “levar a cultura científica para as escolas”. “A candidatura que temos com a CIM do Ave vai-nos permitir trabalhar com todos os municípios da CIM e vai dar uma nova dimensão ao Centro de Ciência Viva. Será uma nova dimensão, e que se vai projectar de uma outra forma que até agora não conseguimos”, explicou.

 O responsável afirmou que o projecto está pensado para estudantes “dos 3ºs, 5ºs, 7ºs e 10ºs anos”, explicando que nele “será abordado um tema difícil de leccionar”. “Nesse tema, o Curtir Ciência vai interagir. Serão criadas cinco sessões, com as quatro primeiras com uma lógica de continuidade e uma quinta sessão, que será no Centro de Ciência Viva, onde os jovens vão ter oportunidade de ver e/ou experimentar tudo o que aprendeu nas quatro primeiras sessões”.

Com estes dois projectos na calha, Sérgio Silva garante que “o futuro do Centro de Ciência Viva de Guimarães é muito risonho”.