Há cada vez mais casos de trabalho não declarado

Tem aumentado o número de casos de trabalho não declarado e, também, o numero de queixas à Autoridade para as Condições do Trabalho. A revelação foi feita por Miguel Costa, Coordenador do Centro Local do Ave, com sede em Guimarães. O responsável falava à margem das celebrações do Centenário da Inspeção do Trabalho em Portugal, esta quarta-feira.


Miguel Costa explicou que o trabalho não declarado aumentou com a crise económica de 2008, lembrando que, na década de 80, este tinha diminuído. “Houve empresas que despediram trabalhadores, a mão-de-obra tornou-se mais acessível. Alguns deles patrocinaram trabalho não declarado. É uma preocupação e é um fenómeno que está em crescendo”, lamentou.


As queixas à ACT tÊm aumentado também pela maior informação que chegas às pessoas, diz Miguel Costa. “Há mais queixas pela conjuntura e também pela que as pessoas estão mais informadas sober a forma como devem alertar para os seus problemas. Há 10 anos, as queixas que nos chegavam tinham que ver com o trabalho não declarado. Hoje em dia, as pessoas já se queixam das condições com que exercem o seu trabalho”, explicou.


Fazendo um retracto da a região do Centro do Ave, Miguel Costa diz que esta refelcte o resto do país. “Há muitos bons exemplos e outros maus. Esta região não é nem melhor nem pior do que o resto do país. É específico apenas pela predominância da industria têxtil e do vestuário”, explicou.


No âmbito das comemorações do Centenário da Inspeção do Trabalho em Portugal, o Centro Local do Ave da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) organizou, esta quarta-feira, o Seminário “Trabalho, Sociedade e Tecnologia”,  no Auditório Fraterna, em Guimarães.

Mafalda Oliveira
Mafalda Oliveira

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