BE denuncia irregularidades na carga horária e salário dos Assistentes do Hospital de Braga

O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda endereçou uma pergunta ao Ministério da Saúde para perceber de que forma tem acompanhado a disparidade no tratamento dos Assistentes Operacionais do Hospital de Braga em comparação com outros profissionais que operam nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
De acordo com o deputado bloquista eleito pelo círculo eleitoral de Braga, os funcionários da unidade de saúde bracarense fazem 35 horas de trabalho e ganham 519 euros ou fazem 40 horas e ganham 600 euros. Ora, quando são analisados os valores e carga horária de outros profissionais integrados na EPE (entidade pública empresarial), estes fazem 35 horas semanais e ganham 635 euros mensais.
Uma “desigualdade” que para José Maria Cardoso “não pode existir”. “Tem de haver igualdade de tratamento para as mesmas funções e actividades nas unidades de saúde”, defende.
A situação, segundo o deputado, está a gerar “revolta” no seio do Hospital de Braga. O deputado frisa que estas situações deveriam ter sido analisadas e resolvidas no momento de transição de PPP para EPE, a 1 de Setembro, tendo em conta a gravidade da situação. José Maria Cardoso declara que esta problemática “não pode ser resolvida ao longo do tempo”.
Na pergunta endereçada ao Ministério da Saúde o Bloco de Esquerda pretende perceber se o ministério está a acompanhar a problemática e que medidas tem em mente para incluir estes profissionais. O Grupo Parlamentar espera, agora, uma resposta da parte da tutela.
