Hospital é “a maior entidade empregadora de Guimarães”

57 enfermeiros e 11 médicos passaram a ter, a partir de hoje, contrato sem termo no Hospital de Guimarães. A cerimónia de tomada de posse aconteceu ao final da manhã desta quarta-feira. O Conselho de Administração do Hospital solicitou ao Ministério da Saúde a contratação de médicos e enfermeiros para melhorar a capacidade de resposta e qualidade de serviços.
Os novos médicos chegam pela primeira vez à unidade de saúde vimaranense. Por outro lado, a maioria dos enfermeiros já eram trabalhadores do Hospital de Guimarães, ainda que com um vínculo precário.
Há agora mais estabilidade no Hospital, de acordo com Delfim Rodrigues, presidente do Conselho de Administração. Para o responsável, a contratação “foi um ganho, também, por não os termos perdido porque estavam de saída”, lembrou. “São contratos de estabilidade. Acreditamos que, com estabilidade, fidelizamos os nossos profissionais e conseguimos tê-los mais motivados e mais disponíveis. As profissiões de saúde são de grande desgaste”, atentou.
Para Delfim Rodrigues, o Hospital de Guimarães é “a maior empresa do concelho”, tendo contribuido para a diminuição do desemprego na região com mais uma contratação, já que “a maior parte dos jovens que esta quarta-feira assinaram contracto são de Guimarães ou da área de actuação do Hospital”, disse o responsável.
“Somos a maior entidade empregadora do concelho. Não conheço nenhuma empresa em Guimarães que, nos últimos quatro anos, tenha admitido quase 200 pessoas. Contribuímos para a riqueza económica e social de Guimarães”, garantiu.
Em relação aos enfermeiros, 33 dos 57 contratados chegam ao Hospital para compensar a redução do horário de trabalho de 40 para 35 horas semanais, que está em vigor desde o dia 1 de Julho. Já os restantes vêm susbstituir “enfermeiros que estão com doença de longa duração ou gravidez”, disse o responsável.
As contratações irão permitir a redução das listas de espera e irá melhorar o Hospital “em segurança e qualidade”, numa altura em que o quadro de pessoal do Hospital está “relativamente estabilizado”, diz Delfim Rodrigues. “Em matéria de recursos humanos, a tendência em todas as áreas de intervenção profissional é de reclamar mais pessoas”, lembrou.
