IL propõe trocar salário mínimo nacional por municipal
Pela primeira vez na corrida às Legislativas, a Iniciativa Liberal propõe aos portugueses a substituição de salário mínimo nacional por um salário mínimo municipal.
Olga Baptista, a número um por Braga do partido, é natural de Guimarães, reside em Braga e trabalha em Fafe, é farmacêutica de profissão e lança-se na política aos 43 anos.
Em entrevista à RUM, a cabeça-de-lista pelo distrito, explicou que o salário municipal será definido “em articulação, com “cada município e os intervenintes, como os empresários, associações comerciais e empresariais”. “Não há um salário base, nem teto máximo, há liberdade e, depois, a economia é que fará estes ajustes”, acrescentou.
Com esta ideia o partido assume que pode “criar uma concorrância entre os municípios, que acredita que possa ser saudável”. “Temos um país com uma discrepância entre regiões muito grande, ou seja, essa desigualdade já existe. O que pretendemos é criar condições para atrair empresas e população para determinadas regiões e, desta forma, fazer crescer sustentavelmente as regiões do interior”, detalhou Olga Baptista.
A Inictiva Liberal defende ainda uma ADSE para todos, para que os portugueses possam esocolher onde por quem podem ser tratados, bem como liberdade de escolha na educação, nomeadamente ao nível da escolha da escola.
A Iniciativa Liberal defende esta liberdade de escolha na saúde através de “uma taxa de 3,5%” descontada no salário, para aquilo que poderá chamar-se “seguro público de saúde”.
Esta é uma medida que, segundo a candidata, poderia ajudar a colmatar as listas de espera, uma vez que “em 2016, 2605 pacientes morreram enquanto esperavam por uma cirurgia”.
Esta é a estreia da Iniciativa Liberal e algumas sondagens têm até colocado esta força política depois do PAN. A candidata por Braga “gostava muito de eleger em Braga” mas diz estar consciente “da dificuldade em passar a mensagem”. “Estou convencida que um ou dois podemos eleger”, sublinhou.
