ILCH pode vir a ter novos mestrados no próximo triénio

O Instituto de Letras e Ciências Humanas da UMinho pode vir a ter nos próximos três anos, pelo menos, dois novos mestrados. O desejo foi revelado aos microfones da Universitária pela nova presidente, Isabel Ermida, que foi empossada, esta terça-feira, no auditório do ILCH, no campus de Gualtar.
Isabel Ermida revela que existem projectos, por exemplo, para a criação de um mestrado em “escrita criativa” e outro em “interpretação simultânea”. Possibilidades inovadoras que “a curto prazo” podem ser implementadas.
Num universo de 1.300 estudantes divididos por oito licenciaturas, onze mestrados e cinco doutoramentos, ainda há espaço para crescer. Essa é a ambição da presidente, uma vez que no caso das licenciaturas foi registado “o maior quociente de alunos de sempre”. Quanto ao segundo ciclo académico, este também revela “uma procura muitíssimo boa”. Para a presidente o maior desafio passa por aumentar o número de estudantes nos doutoramentos.
Teatro Jordão irá contribuir para um aumento do número de estudantes.
No seu discurso de tomada de posse a presidente aproveitou o momento para relembrar ao reitor da UMinho a necessidade de reabilitar as infraestruturas do ILCH, em Gualtar. Recorde-se que esta é uma das cinco escolas fundadoras da academia minhota.
Porém, no caso da cidade berço Isabel Ermida destacou que assim que as obras de requalificação do Teatro Jordão estejam terminadas os alunos do curso de Artes Performativas e Visuais vão contar com condições acústicas, lectivas e de performance “extraordinárias”. Características que a presidente espera que atraiam mais estudantes para a licenciatura.
Casa da Música em Braga. Um sonho antigo que espera por financiamento.
Nas palavras do reitor da Universidade do Minho o ILCH é uma escola que tem mostrado que há público para as áreas das humanidades. Rui Vieira de Castro sublinha o carácter diferenciador da escola, nomeadamente, no que toca à sua oferta linguística uma vez que apostou em idiomas que tipicamente não aparecem nas faculdades como é o caso do japonês.
Quando questionado pela RUM sobre o “sonho” do ILCH de contar com uma Casa da Música em Braga. O reitor respondeu com a convicção de que essa é uma ambição da UMinho. Já existe um projecto no entanto, a academia minhota ainda não conseguiu encontrar os meios financeiros necessários para tornar o edifício dos Congregados numa verdadeira Casa da Música. “Será necessário construir um auditório e fazer intervenções de manutenção profundas”, declara.
