Infiltrações e aquecimento são problemas em Azurém. UMinho espera financiamento

É “urgente” requalificar o edificado do campus de Azurém. Quem o diz é o antigo presidente da Escola de Engenharia, João L. Monteiro. O comentário surgiu à margem da sessão de apresentação do Plano de Desenvolvimento Integrado para o campus de Azurém.

O professor realçou que a sustentabilidade e aproximação dos estudantes aos espaços verdes são questões importantes. No entanto, na sua opinião, a melhoria dos edifícios do campus de Azurém em especial de casas de banho, gabinetes e salas é algo mais premente. João L. Monteiro frisa a existência de infiltrações e falta de aquecimento.

Em resposta, o reitor da Universidade do Minho afirmou que conhece a realidade do campus de Azurém. Rui Vieira de Castro aponta os cortes no financiamento como um dos motivos que levou à deterioração dos imóveis.

Na sessão, o responsável máximo da academia minhota anunciou que já reuniu com o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior sobre a necessidade de reabilitar o edificado, um problema que “não é só da UMinho”. A resposta que obteve direccionou o reitor para linhas de financiamento, ou seja, será através de fundos comunitários que será possível resolver problemas desta natureza.

Rui Vieira de Castro sustenta que os edifícios “não envergonham a UMinho” quando comparados com outras instituições europeias. O reitor garantiu também que em caso de emergência serão realizadas intervenções.

Já o pró-reitor para a Qualidade de Vida e Infraestruturas, Paulo Cruz, esclarece que para fazer face a esta realidade que assombra o edificado com aproximadamente quatro décadas serão necessários vários “milhões de euros”.

Paulo Cruz sublinha que a UMinho tem feito um “esforço grande para modernizar os edifícios, porém isso não é possível de um momento para o outro”. Acrescentando que actualmente “existe um vazio de programas destinados a financiar a conservação do edificado”, é preciso ir à procura de apoios que permitam concretizar os projectos.