INL cria startup em 2020

No próximo ano o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL) pretende avançar com a criação de uma startup que irá actuar no sector da indústria alimentar. O projecto surge depois do grupo de investigadores do INL ter arrecadado dois prémios nos EIT Food, esta quarta-feira. O grupo de investigadores tem neste momento uma verba de 30 mil euros para avançar com a ideia de negócio.

No fundo o que a equipa se propõe a fazer passa por “desenvolver ingredientes mais saudáveis e sustentáveis para a indústria alimentar em substituição do dióxido de titânio”, explica à RUM Miguel Cerqueira, investigador responsável pelo projecto. Existe uma preocupação crescente, na Europa, em remover este aditivo dos alimentos nos próximos anos, uma vez que pode ter efeitos na saúde e ambiente. O maior exemplo é a França que já anunciou que irá proibir o uso de dióxido de titânio já a partir de 2020.


O dióxido de titânio é utilizado, especialmente, em pastilhas elásticas e rebuçados, ajudando na coloração dos alimentos. “O que queremos é encontrar uma solução para que a indústria possa contar com os mesmos produtos”, afirma.


A solução do INL passa pela utilização de biopolímeros “totalmente comestíveis”. Para além da ambição de criar em 2020 uma startup, o grupo de investigadores pretende iniciar “a validação do produto juntamente com os possíveis clientes numa escala de produção industrial”. 

Vanessa Batista
Vanessa Batista

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