Integração de precários dificulta contas dos SASUM

Os Serviços da Acção Social da Universidade do Minho (SASUM) fecharam o ano de 2018 com um saldo negativo na ordem dos 282 mil euros. O relatório de contas e de actividades foram aprovados por unanimidade no Conselho Geral desta segunda-feira.

As receitas próprias aumentaram cerca de 350 mil euros (6,5%), passando para cerca de 8 milhões e 678 mil euros, não cobrindo as despesas de 8 milhões e 732 mil euros.

No que às receitas diz respeito, os SASUM recebem do Orçamento do Estado “2 milhões e 92 mil euros , receitas próprias 5 milhões 834 mil euros, da Universidade 671 mil euros e de fundos europeu 81 mil euros”, contando com autonomia orçamental de 67%. Quanto às receitas próprias, destaque para as provenientes das cantinas (38%) e bares (29%).

Receitas próprias aumentaram de forma substancial, mas custos aumentaram em proporção maior

António Paisana, administrador dos SASUM, sublinha “o aumento substancial nas receitas próprias, contudo os custos aumentaram em proporção ainda maior”. Para o saldo negativo e o aumento da despesa contribuiu “a integração dos 32 precários”, sobre os quais os SASUM “não foram ressarcidos, a questão do salário mínimo, que nos SASUM tem um peso muito grande e o descongelamento de carreiras que abrangeu 137 trabalhadores”. “Além dos custos relacionados com a actividade e os custos de depreciação, que acabaram por superar o esforço feito na área das receitas próprias”, detalhou o administrador.

1º trimestre de 2019 indicia desfecho diferente de 2018

Apesar do saldo negativo em 2018, o 1.º trimestre de 2019 indicia um desfecho diferente para as contas do ano corrente. “Os números do 1.º trimestre já apontam para um aumento de cerca de 200 mil euros relativamente a receita própria relativamente ao ano anterior. Os indicadores em 2019 continuam a ser favoráveis e acho que vamos ter boas novidades”, apontou António Paisana.