Investimento público para alojamento universitário não chega

O presidente da Câmara Municipal de Guimarães admite que o investimento público não chega para resolver o problema de ausência de camas para estudantes universitários. O assunto esteve ontem em discussão no seio dos conselho consultivo do autarca vimaranense.

Esta quinta-feira, no final da reunião de câmara, Domingos Bragança reconheceu que “nas diversas dimensões de investimento é preciso dar solução para o presente difícil do alojamento para estudantes”. “Podemos resolver o problema de investimento público para alojamento como é a antiga Escola de Santa Luzia e o Palácio Rosa Lima, mas estamos a falar em duzentas camas e para respostas sociais, mas precisamos de dar resposta àqueles que só têm rendimentos moderados”, avisou. O autarca referia-se aos alunos que não estão inseridos na área social nem nos rendimentos elevados, que são os estudantes “em maior número” na instituição de ensino superior.

Autarca desafia à conversão de antiga fábrica de frigoríficos em alojamento para universitários

Domingos Bragança salientou ainda o investimento da autarquia nas obras do Teatro Jordão e Garagem Avenida que tem como finalidade alocar os alunos de Música, Artes Performativas e Artes Visuais, para justificar o investimento municipal na própria Universidade do Minho. Nas imediações do futuro espaço para a instituição de ensino superior, o autarca desafiou os habitantes daquela zona a investirem na reabilitação da ‘fábrica de frigoríficos’ que “dava uma zona de alojamento para estudantes inovadora, excepcional e que completaria toda a zona de Couros”.

Em Guimarães  já está prevista a reabilitação dos edifícios da antiga Escola de Santa Luzia e do Convento de Santa Rosa do Lima tendo como finalidade novas residências universitárias.