Já começou a 2ªedição do Projecto Mentorias UMinho

Já arrancou a segunda edição do Programa Mentorias da UMinho. Tendo em conta o sucesso da primeira edição, a organização alargou as candidaturas. Nesta edição o projecto conta com 19 mentores, todos alumni, ou seja antigos estudantes da Universidade do Minho, e 19 mentorandos, estudantes actuais da academia. 

A RUM conversou com o pró-reitor para a Avaliação Institucional e Projectos Especiais, Guilherme Pereira, que destacou a necessidade, nos dias de hoje, de competências transversais. Deste modo, os mentorandos são desafiados a integrar áreas opostas às das licenciaturas que frequentam. Por exemplo, uma aluna de educação com um mentor de gestão. “Ao contrário da edição piloto, do ano passado, que só durou três meses, este ano mentores e mentorandos vão cooperar durante todo o segundo semestre. No mínimo 16 horas semanais ou quinzenais”, explicou.

Esta trata-se de uma iniciativa inserida na “operação alumni que pretende promover o envolvimento dos antigos alunos na vida e percurso da própria universidade”, frisa o pró-reitor.  

No que toca à selecção, quer mentores quer mentorandos passaram por um processo de candidatura. “Tivemos mais candidaturas de mentores este ano, muitos são repetentes. No caso dos alunos analisamos o currículo, ou seja, sucesso académico e avaliação da sua carta de motivação assim como actividades extra curriculares”.

Perspectiva dos alunos:

Andreia Oliveira, estudante do curso de Línguas Aplicadas, vai trabalhar com um mentor de Gestão. Em declarações à RUM a aluna mostrou-se bastante entusiasmada. “Acho que vai ser muito bom tendo em conta que não tem nada a ver com a minha licenciatura, aprender para no futuro ter algo mais nas minhas competências”.

A estudante frisa ainda o facto de poder estar inserida no dia-a-dia do mentor: “vai nos ajudar com a pressão do trabalho, do que é esperado de nós”, defendeu.

Já Ricardo Noversa, a frequentar o curso de Engenharia Mecânia em Guimarães terá um mentor especializado em recursos humanos. “Apesar de ser um futuro engenheiro é sempre importante saber lidar com as pessoas pois tenho de saber estar com diferentes personalidades. Para além disso, espero aprender métodos e técnicas de trabalho”, disse.  

Perspectiva dos mentores:


Filomena Vieira, da Fresenius Medical Care vai participar pela primeira vez na iniciativa e afirma que este vai ser um desafio, no entanto pretende tentar “passar a dimensão humana”, algo “transversal a todas as profissões” até porque “aquilo que nos leva ao sucesso vai mais além do percurso académico. É necessário ter capacidades para se distinguir da média”, acrescentou.

José Lucas, da Oficina de Competências, é repetente.  A boa experiência do ano passado fez com que voltasse a candidatar-se. Hoje ainda mantém contacto com a anterior mentoranda. “É um prazer trabalhar com estes jovens e tentar ajudá-los. Trata-se de uma altura de muitas questões no processo de saída da universidade”. Momentos de partilha em que também aprende. Competências para além da formação académica são vistas como essenciais. José Lucas lembra que os jovens universitários se preparam para um mundo em que “muitas vezes vão ter de representar as empresas para que trabalham e é fulcral saber lidar com pessoas”, rematou.


Áudio:

Guilherme Pereira, pró-reitor, distingue dois projectos de cooperação entre alunos

Vanessa Batista
Vanessa Batista

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