Jantar solidário ajuda doentes com paralisia cerebral
A Gala do sétimo aniversário do BNI Best Braga vai contribuir para a divulgação e ajuda à Associação de Paralisia Cerebral de Braga (APCB). O jantar tem lugar no restaurante do Espaço Vita no dia 29 de Março, sexta-feira. As verbas angariadas vão ser utilizadas para a aquisição de equipamentos.
Neste momento, a associação precisa de uma cadeira de apoio e um plano inclinado para responder às necessidades de mais de 900 utentes. Os equipamentos têm o custo de 2.600 e 1.500 respectivamente.
O presidente da APCB, Luís Mendes Alves, explica que esta é uma forma de “dar alguma autonomia aos utentes que têm de ir acompanhados ao quarto de banho”. O mesmo acontece com o plano inclinado que irá “ajudar a levantar adultos com maiores dificuldades”. Desta forma, os utentes vão conseguir ter uma maior autonomia.
De acordo com o presidente, a IPSS conta com 42 colaboradores para actuar em nove concelhos do distrito de Braga, entre eles Famalicão, Barcelos, Amares, Vila Verde e Esposende. Para além dos equipamentos, a associação tem como meta conseguir “um sistema informático interactivo” para disponibilizar esse mecanismo para fala “a quem tiver capacidade de utilizar”, porém estes sistemas, como realça o presidente, “são caros”.
A presidente do BNI Best Braga, Márcia Rodrigues, avança que neste momento “o jantar solidário já conta com 70% da lotação completa”. O objectivo mínimo passa por “juntar 100 pessoas”. O jantar tem o preço de 25 euros dos quais cinco euros revertem a favor da associação. As inscrições podem ser feitas no facebook das duas entidades.
Vereador lança desafio à comunidade bracarense.
O vereador da Câmara Municipal de Braga, Altino Bessa, aproveitou o momento para apelar a toda a comunidade, desde “empresas, cidadãos e até ao próprio municpio”, para dar mais visibilidade ao trabalho feito em prol da comunidade. De realçar que a APCB é “a única neste momento a prestar este serviço na região”.
Segundo Altino Bessa, Braga é um dos “concelhos com mais IPSS”, logo é necessário que exista uma maior “participação e cooperação entre as várias entidades para que não apareçam novas associações que tendem a replicar algum tipo de serviço quando uma determinada associação já está no terreno a fazer um bom trabalho”.
