João Granja critica governo por ainda não ter permitido dissolução da SGEB
João Granja critica o governo por não ter até ao momento permitido dissolver a parceria público privada com a SGEB.
No programa Praça do Município deste fim-de-semana na RUM, o comentador recordou que a situação continua a penalizar os cofres municipais em Braga. “Acho uma vergonha que o Governo, e em particular o senhor Ministro das Finanças, não tenha permitido dissolver um conjunto de parcerias público privadas por esse país fora. No caso de Braga permitia poupar muito dinheiro. Nós percebemos, é que contabilisticamente, enquanto for PPP está fora da órbitra da Câmara em termos técnicos, mas na prática é uma responsabilidade das câmaras”, alerta. O comentador e deputado do PSD na Assembleia Municipal de Braga refere que “se fosse possível internalizar essa responsabilidade, isso significaria poupanças de milhões”. Granja afirma que a atitude do Ministro das Finanças não é correcta.
Por seu turno, Jorge Cruz acusa Ricardo Rio de não saber planear apesar de ter sido líder da oposição em Braga durante vários anos. O comentador refere que “no fundo há um mau planeamento por parte do município”. “O Ricardo Rio foi líder da oposição durante dois mandatos, portanto tinha a obrigação de conhecer minimamente a situação da câmara, depois quando ganhou a câmara logo a seguir encomendou, e parece-me que esta é a palavra exacta, encomendou uma auditoria”, atirou. Ora, a palavra utilizada por Jorge Cruz não agradou a João Granja que sublinhou que a auditoria foi feita “por uma empresa conceituada que não aceita encomendas com as aspas que Jorge Cruz utilizou” para justificar o seu raciocínio.
Recorde-se que a Sociedade Gestora de Equipamentos de Braga, criada a propósito da construção de recintos desportivos sintécticos um pouco por todo o concelho pode custar aos cofres da autarquia, no total 128 milhões e meio de euros.
