José Marques recebe medalha de mérito cultural na UMinho
O salão nobre da reitoria da Universidade do Minho recebeu, esta sexta-feira, dia 28 de Abril, o Ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes e a secretária de estado da ciência, tecnologia e ensino superior, Fernanda Rollo para uma homenagem a José Marques, professor catedrático aposentado e uma figura da cultura e historiografia portuguesa, com um papel destacado no estudo e na valorização dos fundos do Arquivo Distrital de Braga. O professor recebeu a medalha de mérito cultural, uma distinção atribuída pelo Ministro da Cultura, depois de já ter sido agraciado com a medalha de mérito, grau ouro, da Câmara Municipal de Braga, em Dezembro de 1994; a medalha de ouro da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, em Outubro de 2003; e, por fim, a medalha de mérito, grau ouro, da Câmara Municipal do Porto, em Janeiro de 2004.
Para o professor José Marques a homenagem foi “uma surpresa”. Em jeito de agradecimento, José Marques refere à RUM “que lhe agradou muito tudo o que disseram a seu respeito, assim como a atitude do senhor ministro que surpreendeu e agradou profundamente”. José Marques confessa ainda que gostaria que esta homenagem “servisse de exemplo e de estímulo para os mais jovens”.
E é precisamente aos mais jovens que José Marques não deixa de dar uma palavra amiga. “O que eu digo às pessoas mais novas é que olhem para a história como um valor e, sobretudo, que aproveitem todas as oportunidades que lhes são oferecidas pelos serviços, pelas escolas, pelas universidades e que não se desleixem. O trabalho é importante. Costuma dizer-se que o trabalho vence tudo, e vence! Não se pode desanimar e estar à espera que as coisas caiam feitas”.
O tempo de estudo é também foco de atenção para José Marques, “procurem durante esse tempo valorizar os instrumentos, e depois mesmo que seja profissionalmente, para que possam ser úteis para a produção dos trabalhos de investigação ou de outra coisa semelhante”.
José Marques remata ainda os conselhos aos mais novos dizendo que “temos que marcar a nossa presença, a nossa passagem pela vida, porque isto é uma passagem, com o trabalho que fique e um trabalho que seja útil aos outros”.
