Jovens socialistas responsabilizam direita pelo desemprego

A Federação Distrital de Braga da Juventude Socialista responsabiliza a anterior governação liderada pelo PSD/CDS pela quebra na criação de emprego e consequente aumento no desemprego. As críticas voltam a surgir após uma reunião entre uma delegação socialista com o director do Centro de Emprego e Formação Profissional de Braga, Carlos Meneses.
À RUM, José Litra, o presidente da Federação Distrital de Braga da Juventude Socialista destacou alguns dos dados sobre o emprego relativos ao período da anterior governação. “Entre 2011 e 2015, a população empregada diminui em cerca de 190 mil pessoas. Esta diminuição foi particularmente visível nos grupos etários mais jovens: dos 20 aos 34 anos, havia menos 211 mil empregados. Até 2013, o desemprego subiu de forma galopante, tendo depois havido uma pequena descida. Ou seja, nos últimos quatro anos, os jovens portugueses viveram tempos de sufoco, em que a única solução que o governo tinha era de que a porta da rua era a serventia da casa”, sublinhou.
Para o líder da estrutura socialista a pequena descida no desemprego é explicada pelo “elevado nível de emigração que se verificou durante a governação da coligação de direita” e pelas “políticas precárias de contratação”.
“Défice de qualificações, precariedade, deterioração das condições laborais e um desapoio aos mais jovens, reflectindo-se no aumento do desemprego jovem e no desemprego de longa e muito longa duração, são os resultados à vista de quatro anos de políticas de austeridade que levaram a que o emprego caísse 5%, remontando a níveis de 1997”, sublinhou o presidente da Federação da JS Braga.
Fazendo, ainda, um balanço ao primeiro ano de governação do governo do PS, José Litra destacou alguns sinais, que considera já bastante visíveis, como “um decréscimo de 4,7% no desemprego e 3,5% no desemprego jovem; bem como no facto de no segundo trimestre de 2016 ter havido uma diminuição da Taxa de Desemprego que ronda os 10,8% (-1,6 p.p.) e da taxa de desemprego jovem que baixou para 26,9% (-4,1 p.p.)”.
