JP quer “Uma Visão direita de Braga para Portugal”

A Juventude Popular (JP) de Braga apresenta, esta noite, o programa “Uma Visão direita de Braga para Portugal”, dividido em oito áreas de intervenção.

São 56 páginas de propostas em prol das futuras gerações. À RUM, Francisco Mota, líder da JP Braga, destaca o capítulo com propostas referentes ao “modelo territorial e de participação democrática”, com sugestões que passam pela mudança na forma como são eleitos os deputados. “Propomos uma reforma do modelo de representatividade, ou seja, cada distrito passaria a poder eleger cinco deputados, independentemente, da do número de eleitores que tem, e depois exisitira um círculo nacional onde os restantes deputados seriam eleitos de forma nacional”, explicou o líder da juventude partidária. 

Destaque ainda para a liberdade de escolha na saúde e na educação, descida de impostos e o respeito pelas forças de autoridade e de soberania do país. “Basta ver o que acontece em Braga, onde GNR, PSP e PJ vivem em condições de trabalho surreais e desumanas que não permitem ter uma missão objectiva e que, naturalmente, contraria a capacidade de resposta da própria justiça”, apontou. 

“Somos uma juventude que está motivada a retribuir ao país aquilo que investiu em nós, disposta a combater o prejuízo que a direita sofreu nas últimas eleições legislativas. Combataremos de forma clara o socialismo e apresentaremos a direita como alternativa clara ao desenvolvimento do país. Onde os nossos eleitores consigam reconhecer num discurso de direita aquilo que pode ser o futuro consagrado e o desenvolvimento integral do país”, explicou ainda Francisco Mota a propósito do objectivo do programa. 

“O CDS não acabou, está bem vivo, mas é impossível fazer políticas novas com políticos velhos”

A propósito do futuro do CDS, o lider da JP de Braga diz que “não sabe qual é o segredo do sucesso mas o do fracasso é tentar agradar a toda a gente e esse tem sido o grande erro da direita”. Quanto ao nome do sucessor de Assunção Cristas, diz Francisco Mota, que “não importa se o nome parte de Braga, Lisboa ou Porto, é uma reflexão que o partido está a fazer e mais importante do que apontar alguém é que o partido tenha capacidade de personificar no seu futuro líder alguém que tenha a capacidade agregadora da direita. Somos conservadores, liberais e democratas cristãos e o CDS sempre soube congregar estas três grandes forças e nos últimos quatros anos o CDS afastou-se”, sublinhou o líder da JP bracarense.

“O CDS não acabou, está bem vivo, mas é certo que é impossível fazer políticas novas com políticos velhos e todos os que acompanharam esta opção política do CDS não estão preparados e não irão merecer o apoio dos militantes, porque é mais do mesmo, o partido precisa de se reencontrar”, frisou. 

Quanto à nova liderança, Francisco Mota espera que seja “carismática, mobilizadora, com fibra, jovem e que as pessoas vejam esperança”.

A apresentação do programa decorre no Museu D. Diogo de Sousa, às 21h15.

Entre as 8 áreas de acção do programa apresentado pela JP bracarense estão a família, saúde, inovação e educação, ambiente, economia ou emprego. 

Liliana Oliveira
Liliana Oliveira

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