JpG quer respostas de Domingos Bragança sobre Ecoibéria

A coligação Juntos por Guimarães quer esclarecimentos por parte de Domingos Bragança acerca do caso Ecoibéria. Em causa o acompanhamento da obra, pelo técnico Filipe Vilas Boas, chefe da Divisão de Desenvolvimento Económico da autarquia, a título particular, da obra da fábrica de reciclagem que pretendia instalar-se em Penselo. Uma situação ilegal, já que a Ordem dos Arquitectos só permite o exercício de funções públicas em regime de exclusividade.

Até Junho de 2015, a divisão de desenvolvimento económico estava na directa dependência do presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança. Esta segunda-feira, o presidente da concelhia do PSD de Guimarães, César Teixeira, pediu um esclarecimento por parte do autarca. “Os vimaranenses precisam de saber o que se passou na Divisão de Desenvolvimento Económico”(DDE), apelou.


O social democrata questionou por que é que o Presidente da Câmara “não promoveu, de imediato, a abertura do processo disciplinar ao arquitecto Filipe Vilas Boas”, logo que foi revelada a sua ligação a serviços prestados à Ecoibéria.

No período todo o processo da Ecoibéria estava a ser gerido pelo próprio presidente da autarquia, Domingos Bragança, e não pelo vereador Ricardo Costa, como acontece actualmente. A transferência de responsabilidades só aconteceu a 15 de Junho de 2015. César Teixeira questionou ainda o que motivou esta alteração e a delegação de competências naquele preciso momento. “Que facto justificou que por volta de junho de 2015 tivesse sido alterada a responsabilidade ao nível da DDE, sabendo nós que ao nível da campanha eleitoral, em 2013, o então candidato do PS tinha referido de forma expressa que a DDE estaria sobre a sua tutela directa”


Também o presidente da Concelhia do CDS Vimaranense, Orlando Coutinho, questionou a demora de Domignos Bragança no assumir de responsabilidades. “Por que é que o Presidente da Câmara permitiu que o   vereador Ricardo Costa tivesse estado durante todo este tempo a assumir as responsabilidades políticas e não tivesse, ele próprio, dito que todo este processo foi conduzido por ele”, questinou.


“Sob pena de estarmos num jogo de empurra entre o vereador e o Presidente de Câmara, parece que querem que a culpa morra solteira”, concluiu o centrista.


Entretanto, a autarquia vimaranense emitiu um comunicado no qual revela que foi determinada a suspensão preventiva do exercício das funções arquitecto Filipe Vilas Boas, num processo que poderá demorar 90 dias.

Mafalda Oliveira
Mafalda Oliveira

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