Juventude Popular de Braga realça dificuldades dos jovens

A Comissão Política Distrital de Braga da Juventude Popular tem vindo ao longo ao actual mandato a trabalhar em algumas políticas direccionadas para a Juventude Portuguesa e para a sua inclusão no mercado laboral, bem como para a formação. “Desde a entrada em funções do Governo Socialista que o crescimento da economia abrandou, as exportações baixaram e os juros da dívida pública aumentaram. Hoje o Governo não tem uma estratégia para o crescimento, nem para a Economia”, defende João Pinto de Campelos, presidente da distrital de Braga da juventude Popular. Neste sentido, a Juventude Popular, a Distrital de Braga da JP vai fazer chegar à Comissão Política Nacional da Juventude Popular e ao Grupo Parlamentar do CDS um conjunto de ideias dedicas aos jovens portugueses.
No documento a Juventude Popular defende medidas como a criação de um pass Sub25, tendo em conta que “a grande maioria dos estudantes com 23 anos ainda está a estudar, desaquando-se assim o pass Sub23”. A criação desta medida pressupõe que o jovens poderão, assim, continuar os estudos ou voltar a estudar. A bolsa ao primeiro emprego pretende estimular a inserção dos jovens no mercado de trabalho. Só receberá esta bolsa quem tenha beneficiado de Bolsa de Ação Social, no último ano enquanto aluno e só a poderá reclamar quem
arranje emprego no seguinte ano pós término do seu curso. Para receber a Bolsa será ainda necessário provar qua o emprego fica a mais de 60km da morada fiscal do jovem. A terceira medida passa pelo apoio à formação com um adiantamento de 15 a 25% do total do Subsídio de Desemprego ou do Subsídio Social de Desemprego para jovens ou adultos que queiram terminar ou ingressar num ciclo de Estudos, Licenciatura ou Mestrado. A Juventude Popular de Braga está também preocupada com o abandono escolar, tendo em conta que “mais de 15% dos jovens em Portugal entre os 18 e os 29 anos não estudam, nem trabalham”.
A Juventude Popular de Braga tem como expectativa levar estas matérias à discussão política e “fazer com que o CDS, no âmbito da Assembleia da República , levante estas problemáticas, apresente as ideias, sejam discutidas no plenário e consequentemente adoptadas ou não”.
