Reitor rejeita análise da AAUM de um corte drástico nos SASUM em 2020
O Reitor da Universidade do Minho (UMinho) recusou hoje os cálculos feitos pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) no que respeita ao corte previsto no orçamento da instituição para os Serviços de Acção Social da Universidade do Minho em 2020. Confrontado pela RUM, Rui Veira de Castro reiterou que “não há um corte de 60%” uma vez que a UMinho “transfere a partir do Orçamento de Estado um determinado valor para os SASUM e adicionalmente a UMinho coloca outro apoio”, trantando-se de uma redução no apoio adicional.
Aos microfones da Universitária, o reitor assumiu uma redução de verbas “extra Orçamento de Estado”, lembrando que o orçamento foi apresentado ao Senado Académico, onde “mereceu um larguíssimo apoio”. Para o reitor, o apoio manifestado comprova que da verba prevista não resultarão as consequências referidas pelo presidente da AAUM na sexta-feira passada. O reitor diz mesmo que “parte do exercício de análise não está feito nas bases mais adequadas”, e diz também que a UMinho não pode vacilar na criação de condições para que todos os estudantes possam fazer o seu percurso.
Referindo-se à tradição de apoio aos estudantes através do alojamento, alimentação, promoção do desporto e da cultura, Rui Vieira de Castro assegura que a UMinho “não quer que esse capital se perca”, mas os constrangimentos existem e “reflectem-se nas várias esferas da instituição”.
Com um conjunto de encargos de acompanhamento à actividade dos estudantes, o reitor sublinha que os apoios da UMinho “não podem ser ignorados”.
A UMinho está a atravessar uma situação financeira mais complicada. Rui Veira de Castro apela por isso ao rigor na gestão dos SASUM assim como das restantes unidades. “Estamos a tentar aumentar as receitas próprias da Universidade, mas precisamos de ter uma visão realista das nossas circunstâncias”, completou.
*Com Liliana Oliveira
