Lista B defende “independência e cumprimento dos estatutos da RGA”

A academia minhota vai a votos no dia 3 de Dezembro. Há apenas uma lista a concorrer à direcção da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), mas há duas na corrida à Mesa da RGA e ao Conselho Fiscal e Jurisdicional (CFJ).

André Cardoso encabeça a lista B, candidata à Mesa da RGA, que se submete a sufrágio sob o lema “Escutar a Academia”. À RUM, o estudante do 4.º ano da licenciatura em Direito disse ter como objectivo pautar a sua acção pelos “princípios da democraticidade, independência e foco no cumprimento dos estatutos e da lei”.

André Cardoso quer que a Mesa da RGA seja um órgão que “dá voz aos estudantes de forma ordenada, correcta e com cumprimento estatutário, onde apresentam as ideias e moções que entenderem e confrontam a direcção”. “Ninguém em RGA vai ser privado de dar as suas ideias ou de confrontar quem quer que seja”, afirmou ainda o candidato. Vendo na liderança da actual presidente, Sofia Alcaide, “um exemplo”, o candidato pretende fazer um trabalho de continuidade. 

A participação dos estudantes na RGA fica sempre aquém das expectativas. O candidato da lista B considera que deve ser feita uma “consciencialização da importância do órgão no decorrer das reuniões” e continuar a forma de divulgação nos meios sociais da AAUM e através do e-mail instituiconal de cada aluno”. “Não basta falar mal cá fora, é preciso ter estudantes activos”, frisou.

A abstenção nas eleições para os órgãos sociais da AAUM atinge sempre valores elevadíssimos. Assumida como um problema, para combater a abstenção André Cardoso acha necessário falar cara a cara com os estudantes para “consciencializar para a importância do voto e da AAUM”.

André Cardoso é candidato a presidente da RGA pela lista B. A acompanhá-lo estão ainda Bruno Mota, de Ciência Política, Francisca Antunes, de Direito, Telma Vieira, de Enegenharia Biológica, e Hélder Pinheiro, de Línguas Aplicadas.