Luís Soares, do PS, defende mudanças no contrato do Governo com os CTT

Luís Soares, deputado do PS eleito pelo círculo eleitoral de Braga, defende que a renegociação do contrato de concessão do Governo com os CTT, em 2020, “tem de ser uma oportunidade para que seja garantida a distribuição pública e universal dos correios“.

À RUM, o deputado socialista refere que a privatização dos CTT, em 2014, “levou ao encerramento de forma massiva balcões de proximidade aos cidadãos e à degradação do serviço postal universal”. Luís Soares é natural de Guimarães e diz que na sua cidade, sobretudo em freguesias do sul do concelho, mas também no resto do país, “há atrasos na distribuição postal desde Setembro”. Atrasos esses, sublinha, que “trazem evidentes prejuízos para as pessoas que precisam de receber vales de reforma, cartas da Segurança Social ou do IEFP“.

A actual falta de resposta dos CTT motivou Luís Soares a dirigir uma pergunta ao Ministério das Infraestruturas “sobre se o ministério tem conhecimento da situação que passa nos CTT e que medidas tenciona pôr em prática para que o serviço postal universal possa ser reposto”. 

O deputado socialista salvaguarda a “confiança do PS no ministro Pedro Nuno Santos” mas ressalva que, actualmente, os “CTT enquanto empresa privada obrigou-se a um serviço que neste momento não está, claramente, a cumprir“.

O contrato de concessão do Governo com os CTT termina no início de 2020 mas o primeiro-ministro António Costa já garantiu uma revisão do mesmo. Já esta segunda-feira, um grupo de deputados socialistas manifestou a vontade de querer reabrir 30 postos dos correios no país.

Pedro Magalhães
Pedro Magalhães

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