Mais de 60% dos centros de investigação entre ‘excelente’ e ‘muito bom’

Mais de 60% dos centros de investigação são excelentes e muito bons. A nova avaliação aos centros de investigação do país salienta que se encontrou muito entusiasmo em quem faz investigação científica, sobretudo nos estudantes de doutoramento e jovens pós-doutorados, escreve esta terça-feira o jornal Público.


Mas a contratação permanente de jovens cientistas, alerta-se, tem estado bloqueada, uma situação a corrigir.

A Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) divulga esta terça-feira no seu site os resultados da nova avaliação que vêm ditar o financiamento que cada centro terá para as suas actividades entre 2020 e 2023. O bolo a distribuir tem, no total, 526 milhões de euros. 

Neste novo retrato dos centros de investigação, os avaliadores destacam uma grande dedicação à investigação científica, mas apontam também um envelhecimento das equipas de investigadores e docentes com contratos permanentes, em contraste com a carência de contratação permanente de jovens, ou ainda um excesso de carga lectiva de investigadores e docentes.

Quanto às classificações dos centros de investigação: entre os 335 avaliados (falta ainda avaliar pouco mais de uma dezena), 64% (215 centros) teve nota Excelente (31%, ou 103) e Muito Bom (33%, ou 112). Se lhes juntarmos os centros classificados com Bom – 24%, ou 81 centros –, então o valor sobe para 88% (296). E serão todos estes centros que terão financiamento, enquanto os restantes 12% (39) não receberão dinheiro resultante deste exercício de avaliação, uma vez que foram classificados com as notas Fraco ou Insuficiente.

O bolo do financiamento em questão para os quatro anos, no âmbito do Programa Plurianual das Unidades de Investigação e Desenvolvimento (I&D), é de 420 milhões de euros (para já, estão atribuídos 412 milhões). A este montante junta-se ainda o financiamento de 1600 novas bolsas de doutoramento nos centros de investigação, também para os próximos quatro anos, que correspondem a um investimento adicional de 106 milhões de euros – o que perfaz um total de 526 milhões de euros, entre 2020 e 2023. Estes bolseiros, refere o relatório final preliminar da avaliação elaborado pela equipa que coordenou este processo, “serão seleccionados em concursos públicos directamente geridos pelas respectivas unidades de I&D, com as bolsas directamente financiadas pela FCT”.

Público

Redação
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