Mais professores para Música e LCO e Teatro com nova casa em 2020

A comemorar 44 anos, o Instituto de Letras e Ciências Humanas (ILCH) viu as boas novas chegarem através do reitor da Universidade do Minho.Em jeito de prenda de aniversário, Rui Vieira de Castro anunciou o reforço do corpo docente dos cursos de Músicas e Línguas e Culturais Orientais.

Os concurso vão ser lançado em breve e abrem uma vaga para “professor associado na área da Música e duas para professor auxiliar na área dos estudos asiáticos”, fez saber a presidente do instituto, Isabel Ermida.

Mas as novidades não ficam por aqui. Em 2020 o curso de Teatro vai ganhar uma nova casa. “É esperado que em meados do próximo ano esteja concluída a obra de recuperação do Teatro Jordão que vai ser um espaço ocupado pela licencitura em Teatro, com condições magníficas para ser levada a cabo a actividade de natureza pedagógica e para que os estudantes possam dar a conhecer o seu trabalho num palco de grande qualidade”, explicou o reitor.

A Casa da Música de Braga é um sonho que, por enquanto, não poderá ser concretizado, porque, segundo Isabel Ermida, “esta não é a conjuntura ideal para avançarmos”. Ainda assim, o espaço continuará no horizonte do ILCH até porque, justificou a presidente, “o curso de Música precisa de uma sala para ensaio, algo fundamental para o bom funcionamento do curso”.

Reitor desafia presidentes das escolas a gerarem mais receitas próprias

Na cerimónia de aniversário do ILCH, Isabel Ermida frisou as dificuldades financeiras e a necessidade de requalificação das infraestruturas. Na resposta, Rui Vieira de Castro lembrou a difícil conjuntura financeira que a UMinho atravessa e desafiou as escolas e institutos a gerarem mais verbas próprias.

“As transferências que são feitas do Orçamento do Estado cobrem 3/4 dos custos fixos, tudo o resto tem que ser gerado pela nossa própria actividade”, lembrou.

Rui Vieira de Castro lembrou ainda que “há um desafio colocado a todos e a todos os níveis, que é, através dos projectos de investigação, formação e interacção com a sociedade, gerar receita, que permita que a universidade continue a prosseguir o caminho de sucesso que vem sendo o seu”.

Isabel Ermida lembrou que “ao nível da investigação temos uma captação de financiamento inédita, na ordem de 1,5 milhões de euros”. “Temos tido um óptimo comportamento ao nível da captação de alunos, licenciaturas, mestrados e doutoramentos com boa procura, que é também por aí que conseguimos captar receita, e temos o Babelium que tem 2.500 alunos e uma receita anual de 400 mil euros. Estes números fazem do ILCH uma escola sustentável”. Ainda assim, frisou, compreende “que o reitor apresente números que também o ultrapassem, porque o Orçamento do Estado não cobre o pagamento aos funcionários docentes e não docentes da Universidade”.

Em relação ao caminho percorrido durante estas mais de quatro décadas, Isabel Ermida diz que foi “um percurso de muitas novidades, aventuras e apostas quase todas ganhas”. Já Rui Veira de Castro lembra que “há um património acumulado de grande significado”.

“Estar à frente de uma escola deve comportar optimismo e olhar para o futuro sem nunca cruzar os braços e sempre com vontade de fazer mais e melhor”, afirmou a presidente do ILCH.