Maratona de Famalicão. 21 kms entre o urbano e o rural

Pelo quarto ano consecutivo, o Município de Famalicão lança o desafio: percorrer mais de 20 kms do concelho famalicense em passo de corrida, numa maratona onde é necessário dar corda às sapatilhas para chegar ao fim. Este ano, há imagem do que aconteceu nas edições anteriores, não só de atletismo se faz a Maratona de Famalicão. Como forma de introdução ao atletismo, há também uma “mini”, de sete kms, que serão feitos a caminhar. No dia 26 de Novembro, entre paisagens urbanas e rurais, as estradas de oito freguesias do concelho servirão de pista de atletismo.

“O sucesso das edições anteriores” fez com que a autarquia de Famalicão e a Runporto se voltassem a juntar para organizar mais uma edição. No discurso de apresentação da 4ª Meia e Mini Maratona, Jorge Teixeira, director da empresa organizadora de eventos, intervalava o seu discurso entre elogios às edições anteriores e desafios ao presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha: “Presidente, no ano passado acabou a prova em 1h30, não foi? Este ano tem de fazer melhor”. Mesmo que chegue em último, Paulo Cunha receberá uma medalha. “Não se preocupe que haverá uma medalha para si”.

No ano passado, o presidente da autarquia esteve entre os quatro mil atletas que ocuparam as ruas de Famalicão. 

Atingir os cinco mil inscritos na edição deste ano é o grande objectivo da Runporto, que regista, até ao momento, 

“um crescimento de 30% no número de inscritos” relativamente à edição de 2016. Os adeptos, os que ocupam as bermas das estrada para ver a caravana passar são para Paulo Cunha importantes para o bom funcionamento da prova. O apoio deles funciona com uma espécie de “suplemento energético” que dá força para finalizar a prova.

Quem não vai precisar de grandes ajudas para cortar a meta é Rosa Oliveira. Foi apresentada por Jorge Teixeira como uma “personalidade de Famalicão que em muito tem contribuído para a dinamização do desporto”. Mas se Rosa já confirmou a presença na prova, Aurora Cunha também, mas não para competir. Aos 58 anos apresenta um currículo com três títulos de campeã do mundo. A ligação à cidade é antiga, de há muitos anos, quando “apanhava o autocarro na estação de camionetas” da cidade. Aproveitou o momento no púlpito para dizer que “muito se fala de fair-play e de ética desportiva, mas, em Portugal, muitas das vezes são os directores que não cumprem”.

De Portugal, Espanha, Brasil, Polónia, Noruega, Inglaterra, Estados Unidos e Venezuela, os participantes chegam de todos os cantos do globo, numa competição onde todos correm por gosto. O presidente da Câmara de Famalicão quer aproveitar a dimensão internacional da Maratona para projectar o concelho. Os museus, a gastronomia e os parques servem de cartão-de-visita. “Queremos que os participantes venham de manhã para a prova, mas que fiquem também para a tarde e que desfrutem daquilo que o concelho tem para oferecer”.

Por: Paulo Costa

Redação
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