Partido MAS exige respostas quanto à exploração de lítio na região

O Governo estará em vias de concessionar a exploração de lítio na zona do Cruto – que envolve freguesias dos concelhos de Braga, Vila Verde e Barcelos – à multinacional australiana Fortescue e o partido MAS manifestou-se esta terça-feira contra o negócio. À RUM, a força partidária exigiu respostas dos executivos das respectivas câmaras e apontou que a exploração de lítio vai prejudicar as populações.

“Exigimos que as Câmaras tomem uma posição sobre se são ou não favoráveis à exploração de lítio. Trata-se de uma mina a céu aberto, que prejudica a qualidade do ar, da água e dos solos”, referiu Vasco Santos, dirigente do partido.

O candidato do MAS por Braga às últimas eleições legislativas assinalou que é “necessário ouvir e informar as populações” sobre a matéria, lembrando, como exemplo, que o rio Cávado nasce na Serra do Larouco, em Montalegre, município onde está prevista a exploração de uma mina de lítio. “O rio Cávado serve perto de 500 mil pessoas”, alertou.

“Governo está a vender ideia falsa”

O lítio é visto como um recurso válido na produção de baterias de automóveis e Portugal é um dos países mundiais com reservas suficientes para uma exploração económica viável. Ainda assim, há estudos de impacte ambiental que apontam aos vários riscos associados e o MAS é da mesma opinião.


“O Governo está a vender uma ideia de que a exploração de lítio vai descarbonizar a economia e isso é falso”, referiu, acusando o negócio de exploração de “estar cheio de situações nada ilegais”, completou Vasco Santos.

Pedro Magalhães
Pedro Magalhães

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