Mecenato pesa 30 mil euros no Orçamento do Theatro Circo

O Theatro Circo assinou esta quarta-feira, 9 de Janeiro, protocolos de mecenato com as empresas DST e Primavera, por mais três anos, e, por um ano, com a Navarra. O mecenato tem um peso de 30 mil euros por ano nas contas do Theatro Circo, que conta com um orçamento anual de dois milhões de euros.
Segundo o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, estas parcerias são “fundamentais” e lançou o repto a outras empresas da região para que ajudem, quer a nível social, económico e/ou cultural, outras empresas da região a crescer.
Também Cláudia Leite, administradora do Theatro Circo, considerou que “o apoio dos mecenas tem sido determinante para a melhoria crescente da qualidade da programação, para a promoção de projectos de referência em diferentes áreas artísticas e para a criação de públicos”.
Ricardo Rio garantiu que estas empresas são o “testemunho vivo” da vantagem em se associarem ao Theatro Circo e a renovação do apoio é a certeza de que a centenária casa de espectáculos bracarense está no caminho certo, pois continuam a depositar confiança neste projecto cultural que é já uma referência na região e no país. Para o autarca, o equipamento cultural “tem cumprido de forma exímia a sua missão enquanto dinamizador da actividade cultural”.
O presidente recordou que, há poucos anos, o Theatro Circo não contava com muitos nomes internacionais na sua programação. Neste momento, apresenta um programa “ambicioso, ecléctico, que marca a diferença na região, no país e que tem vindo a dar fortes passos na internacionalização”.
Depois da assinatura dos novos contratos entre as empresas e o Theatro Circo, José Teixeira, CEO do grupo DST, admitiu que este é um acto de “interesse económico” da parte das empresas. Para a DST, “a cultura é uma variável que influencia a competitividade das empresas”, diz. José Teixeira afirma que enquanto os empresários “não perceberem a importância da cultura, Portugal vai continuar a ser um país pouco competitivo, em que as grandes companhias vêm alugar mão-de-obra barata”.
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