Miguelismo é o mote para o ‘À descoberta de Braga’ desta sexta-feira

Esta sexta-feira o ‘À Descoberta de Braga vai abordar o Miguelismo. A iniciativa promovida pelo pelouro da Cultura acontece na noite de hoje na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva e pretende abordar aquela que para muitos bracarenses foi uma “passagem” desconhecida: a instalação do rei D. Miguel na cidade dos arcebispos entre 1 de Novembro de 1832 a 1 de Junho de 1833.
Hoje, a sessão de história local está a cargo de Armando Malheiro, presidente da ASPA e docente da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. O docente fez uma investigação nos anos 80 “procurando restituir o itinerário e a vida de D. Miguel em Braga, num período crítico em que decorria a guerra civil entre liberais e absolutistas”, conta.
Armando Malheiro reconhece que este é um período da história pouco conhecido para boa parte dos bracarenses.
“Em Gondizalves tem uma epígrafe dizendo que D. Miguel esteve ali naquele monte e que se instalou no Paço Arquiepiscopal, que faz parte do conjunto de edifícios onde está a reitoria da Universidade do Minho”, recorda. O docente vinca que “Braga, por razões relacionadas com a sua importância religiosa e estratégica foi sede da corte no século XIX, esteve cá um rei instalado, um rei que para uns era usurpador e para outros era um rei legítimo”, lembra.
A sessão, agendada para as 21h30 na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, contará com uma breve animação musical pelo Grupo de Música Popular CABçudos.
