Museu da Imagem acolhe exposição de Nuno Braumann

Aos 31 anos, Nuno Braumann regressa à cidade que o acolheu enquanto estudante para expor 50 fotografias de sua autoria. Embora tivesse feito da UMinho a sua segunda casa e do curso de Arqueologia a sua primeira opção académica, cedo percebeu que era através da imagem que conseguia a partilha que desejava. 

A exposição “Scpaes” inaugurou, esta sexta-feira, no Museu da Imagem de Braga. São quatro trabalhos que se dividem pelos pisos da torre, que se situa no coração da cidade. 

Quando entramos no Museu, as paredes contam histórias. As fotos, com a assinatura do fotógrafo de Coimbra, foram tiradas “enquanto estudava”.

Desde 2016, que Nuno se dedica de forma mais séria à fotografia.

“Eu acho que está uma viagem interessante, pela maneira como tentei montar a exposição. Comecei com as fotografias das pedreiras, que é uma coisa mais dura, depois subimos para um outro piso onde temos fotografias que nos deixam a pensar, num espaço ficcional que também pode ser verdadeiro. Creio que a seguir tambem é um projecto que aproxima as pessoas, porque são fotografias de Braga. Depois, acho que último piso também é interessante, porque nos leva para um ouro país, outro mundo”, resumiu Nuno Braumann. 

Presente na inauguração esteve a vereadora da Cultura, Lidia Dias, que elogiou o trabalho do fotógrafo. 

“Criou aqui uma simbologia interessante. Para os amantes da fotogria, é uma exposição alicinate. Alguém novo  que tem linguagem e leituras diferentes e é isso que também tentamos promover. O Nuno teve esta particularidade de olhar à simbologia da cidade de Braga e trazer os jogos da antiga Braga e a Braga de agora”, afirmou a vereadora. 

A exposição de Nuno Braumann pode ser visitada até ao dia 10 de Março, de Terça a Sexta-feira, das 11h00 às 18h30, e aos sábados e domingos, das 14h30 às 18h30.

Obras no Museu da Imagem arrancam em Setembro 

É uma intervenção há muito desejada, a que se destina a este espaço museológico bracarense. 

A obra arranca em Setembro e Lídia Dias deseja vê-la concluída “no início de 2020″. 

“Temos problemas de infraestrutura, de humidades muito graves, infiltrações e da parte do conforto térmico. Vamos querer tornar a torre mais atractiva e desejamos que tenha um espaço de exposição permanente. Vamos tentar ter sempre euma parte do espólio exposta”, informou.