“Nº de camas em Braga é escasso para crescimento do turismo”

Para Ricardo Rio as cerca de “7.500 camas” no total do alojamento local não são suficientes para o crescimento do turismo em Braga.
A propósito da aprovação do Pedido de Informação Prévia (PIP) para a construção de um hotel de luxo nos edifícios contíguos ao Recolhimento das Convertidas, levado a reunião de Câmara desta terça-feira, o autarca falou da necessidade mais unidades hoteleiras na cidade. “Braga está a ter a visibilidade internacional e não é apenas o turismo religioso o grande motor do crescimento da cidade”, começou por dizer, lembrando que “o turismo de negócio, com o Altice FORUM Braga, tem vindo a criar uma pressão acrescida”. “Os vários congressos que tem sido realizados no FORUM têm trazido milhares de pessoas que ficam por cá durante um ou dois dias”, lembrou o autarca falando de um número “escasso” de camas, face ao “crescimento que o turismo tem registado”.
Rio lembra que o turismo pode continuar a crescer no futuro, caso “o Bom Jesus venha a ser património da humanidade ou se se continuar com a dinâmica económica”.
Nesse sentido, a oferta hoteleira deve acompanhar o crescimento de turistas. Mas o hotel de luxo do centro não pode ser visto como “um projecto isolado”, lembrando “o Park Hotel junto ao hospital privado, em Nogueira, ou o hotel aprovado junto ao Leroy Merlin”.
Quanto ao hotel junto ao Recolhimento das Convertidas Rio diz estar “direcionado para um segmento que não conta com muita oferta em Braga”, daí também “o carácter de excecionalidade”. “É um hotel diferente, de charme e de grande qualidade, com cerca de 110 quartos”, finalizou.
Áudio:
Ricardo Rio, presidente da Câmara de Braga, a da necessidade de mais unidades hoteleiras na cidade
