“Não existe próximo passo”. ACIG fecha portas

A Associação Comercial e Industrial de Guimarães (ACIG) vai fechar portas. A confirmação foi feita aos microfones da RUM pelo ex-director, Filipe Vilas Boas. Recorde-se que, tal como a Universitária já tinha adiantado, a direcção da ACIG decidiu demitir-se no seguimento da última reunião na passada sexta-feira, 20 de Setembro.
Filipe Vilas Boas explica que, neste momento, “já não fazia sentido a associação contar com uma direcção”, uma vez que “não tem actividade”. Foi nesse sentido que o ex-director, Filipe Vilas Boas, e dois vice-presidentes tomaram a decisão de abandonar os cargos. Ora, desta forma já não existem alternativas para a ACIG que irá fechar portas. O caso está agora nas mãos do administrador judicial, dr. Domingos Miranda.
O responsável declara que sai de “consciência tranquila”. “Fizemos tudo para salvar uma associação que é centenária. Foi muito importante, aliás as pessoas só vão sentir essa falta agora que ela (ACIG) vai desaparecer”, defende.
Filipe Vilas Boas lamenta o desfecho, no entanto era “impossível ultrapassar o problema”, uma vez que até os sócios já não estavam a apoiar a associação. A ACIG procurava evitar a insolvência com a alienação da sua sede no centro histórico da cidade berço, mas não conseguiu concretizar o negócio que poderia ajudar a abater a avultada dívida da associação.
Escola profissional CISAVE com futuro garantido.
Esta era uma das grandes preocupações da direcção da ACIG. Segundo Filipe Vilas Boas a actividade da escola foi assegurada pela Associação Comercial e Industrial de Fafe. O ex-director sublinha que a ACIG já não estava a conseguir oferecer o “dinamismo” que a escola necessitava devido à falta de capacidade da tesouraria. Desta forma a Associação Comercial e Industrial de Fafe irá contar com um pólo em Guimarães. Neste momento a CISAVE já conta com oito turmas completas.
Filipe Vilas Boas diz estar “feliz” por ter conseguido uma alternativa que tem todas as condições para “impulsionar o ensino profissional em Guimarães” e, assim, garantir o futuro dos jovens e famílias que escolheram a CISAVE.
