“Não há planeta B”. Rede de cidades juntas por economia + circular

Passar de uma economia linear para uma economia circular é a grande missão da Iniciativa Nacional Cidades Circulares (InC2), que deu esta sexta-feira o seu primeiro passo. Trata-se de uma rede nacional de colaboração em contexto urbano que pretende, até 2021, organizar o território para a economia circular.


A InC2 é essencial na definição, implementação e avaliação de políticas e medidas de adaptação às alterações climáticas em 2019 nos mais diversos domínios e sectores estratégicos, enquadrada nas necessidades decorrentes da adaptação às alterações climáticas.


Para este objectivo comum, que está em linha com a meta de em 2050 Portugal atingir a neutralidade carbónica, o projecto conta com uma verba de 1 milhão e 500 mil euros. 

Em declarações aos jornalistas, o Ministro do Ambiente e da Transição Energética, José Matos Fernandes, realçou que “80% da população reside nas cidades, e esta iniciativa procura promover as mudanças nos centros urbanos, responsáveis pelo maior desperdício”. As cidades são “o espaço onde se cruzam todas as dimensões, quer seja da descarbonização como numa economia mais eficiente na utilização de materiais, diminuindo o desperdício”.

O Fundo Ambiental tem por finalidade apoiar políticas ambientais para a prossecução dos objectivos do desenvolvimento sustentável, contribuindo para o cumprimento dos objectivos e compromissos nacionais e internacionais, designadamente os relativos às alterações climáticas, aos recursos hídricos, aos resíduos e à conservação da natureza e biodiversidade.

Matos Fernandes apela aos portugueses para que utilizem os seus próprios sacos para as compras, assim como dizer não às palhinhas e não ter “vergonha” de pedir para levar para casa os restos num restaurante já que essa prática leva a um menor desperdício alimentar. “Não é uma questão de necessidade, mas sim de consciência”, atesta.

“É premente ter uma sociedade que vende serviços com produtos, em vez que promover a utilização de cada vez mais matérias e recursos”. Ou seja, a base da InC2 passa por criar uma rede de cidades que possam partilhar experiências.

Vanessa Batista
Vanessa Batista

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