‘Nata’ da investigação ibérica participa na INL ERC Summit

O INL vai discutir, nos dias 8 e 9 de Abril, o impacto das bolsas atribuídas pelo European Research Council, o órgão oficial europeu de apoio à investigação científica, nas equipas de investigação da Península Ibérica.

O encontro vai decorrer em Braga, no INL, e contará, entre outros, com a presença dos ministros da ciência de Portugal e Espanha, do Presidente do ERC, Jean-Pierre Bourguignon e do Comissário Europeu para a Investigação, Inovação e Ciência, o português Carlos Moedas.

Ao longo de dois dias, o INL acolhe todos os beneficiários das referidas bolsas para perceber “quais são as alterações que uma bolsa traz à investigação, o que é que muda numa equipa de investigação depois de todo o apoio que é concedido e quais são os desafios que enfrentam as equipas depois de terminar o apoio para a investigação científica”, explica Jorge Fiens.

“Uma excelente oportunidade para, em dois dias, conseguir fazer um ponto de situação sobre como se encontra a investigação científica na Península Ibérica e traçar um caminho, quem sabe, em algumas áreas conjunto, para o futuro”, frisa ainda aquele responsável.

Em 2018, o INL viu ser atribuída pela primeira vez uma bolsa superior a dois milhões de euros. Ainda este ano chega dos EUA – Harvard – a Braga o investigador Antonio Ambrósio que arrecadou este apoio. Segundo Jorge Fiens

este é “um excelente pretexto para falar sobre o que se pode esperar da investigação, não só no INL mas também a nível Ibérico”.

Dez anos depois, o INL, assegura aquele porta-voz, quer “aumentar a pegada em Espanha”, o que só é possível dando-se a conhecer. “Agora é a melhor altura para que Espanha saiba que pode contar connosco, da mesma forma que temos estado a expandir a nossa actividade em vários hubs que temos vindo a desenvolver em vários pontos do mundo, com destaque para o continente asiático”.

O primeiro projecto que o INL vai desenvolver através das grandes bolsas do European Research Council arranca precisamente neste ano de 2019 e prolongado-se até 2024.

Até aqui foram desenvolvidos centenas de projectos com fundos nacionais e da União Europeia. A perspectiva é que os números se intensifiquem nos próximos anos.