Cobertura de fibrocimento destruída preocupa cidadãos. CMG garante não haver perigo

Um grupo de vimaranenses acusa a Câmara Municipal de Guimarães (CMG) de “negligência” no caso da remoção das fibras de fibrocimento causadas pela destruição do telhado do pavilhão ocupado, neste momento, pelas oficinas gerais da autarquia, na freguesia de Polvoreira. O telhado ficou destruído na sequência da passagem da depressão Elsa, na passada quinta-feira.

À margem da reunião do executivo, alguns membros de uma associação ambiental denunciaram o “incumprimento das normas de segurança e saúde pública” pelos serviços da CMG. Paula Magalhães acusa o executivo de “negligência e desconsideração pelos cidadãos”, uma vez que não foram informados sobre a composição da estrutura. A vimaranense referiu que tanto moradores como o proprietário do edifício estiveram a limpar os escombros “sem qualquer fiscalização ou cautela”. 

Recorde-se que as partículas de fibrocimento ficaram espalhadas, de acordo com os queixosos, pela Rua das Lameiras e Carreira, assim como por quintais e casas. 

Carlos Gomes, representante da associação, dirigiu inúmeras perguntas ao autarca Domingos Bragança, nomeadamente sobre a razão que levou à ocultação de que aquela estrutura continha amianto, mas também sobre a razão que levou ao início do processo de remoção das fibras sem a presença da “empresa especializada”. Carlos Gomes frisou que no local estiveram “funcionários da CMG sem protecção e acabaram por contribuir para que as fibras se alastrassem no terreno”. 

“Todo o processo foi feito de acordo com os parâmetros legais”, presidente da CMG.

Esta foi a resposta de Domingos Bragança às perguntas dos cidadãos. O edil explica que o processo de limpeza dos escombros teve início logo na madrugada de quinta-feira e afirma que todo o processo foi conduzido legalmente por uma empresa certificada. 

 Domingos Bragança fez questão de realçar que a maior parte do fibrocimento tem partículas de amianto, porém isso não é regra. De modo a sossegar a população, o presidente adiantou que “o amianto não é radioactivo”, sendo a inalação de pó o aspecto mais preocupante. “Tendo em conta que estava a chover bastante não havia o perigo de inalação de poeiras”, declarou. 

O autarca anunciou que os trabalhos de remoção do fibrocimento do telhado que ficou destruído depois da passagem da depressão Elsa já terminaram. 

Vanessa Batista
Vanessa Batista

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