“No desporto, UMinho foi e será ainda maior do que alguma vez sonhou ser”

O apito ditou o final do Campeonato Europeu Universitário de Fustal 2019. O ouro escapou ao país, mas ficou no Minho um grande prémio: a Medalha de Honra de Mérito Desportivo. O prémio junta-se agora a tantos outros que compõe a prateleira de troféus da academia minhota e que ajudam a contar a sua história.

O ministro da Educação, com a tutela do Desporto, Tiago Brandão Rodrigues deixou, esta terça-feira à noite, em Braga, na sessão de encerramento do Europeu Universitário de Futsal, a certeza de que a UMinho muito tem contribuído para potenciar o desporto universitário nacional.

No complexo desportivo, lugar que o governante considera que “caracteriza a UMinho, tal como o salão nobre, os laboratórios ou as novas instalações da RUM”, Tiago Brandão Rodrigues quis celebrar “os valores da universidade, que também são os do desporto”.

“A UMinho tem sido uma prova de que estudo e desporto são coincidentes. Vê-se por estes jovens como o desporto muda e magnifica vidas”, afirmou.

“UMinho foi pioneira a entender que o desporto é outro porta-estandarte da universidade”

O ministro com a tutela do desporto relembrou que a Universidade do Minho “foi pioneira a criar um Estatudo de Estudante Atleta, a receber actividades e eventos internacionais e a enviar equipas, como poucas instituições o fizeram no país, a eventos internacionais”. “Também foi pioneira a entender que o desporto e a prática desportiva são um outro porta-estandarte da universidade, como o são a ciência, a tecnologia, as artes, a cultura e os cidadãos que formam aqui”, acrescentou.

Tiago Brandão Rodrigues evidenciou ainda a “aposta forte da UMinho na carreira dupla, a vida desportiva e a vida académica”.

“A Universidade pode hoje dizer que tem trabalho feito e realizou a ideia de que, no desporto, foi e será ainda maior do que alguma vez sonhou ser. Tem-se superado na ciência, nas tecnologias, nas artes e na capaicdade de revolucionar uma região central de Portugal e fazer com que a periferia, que tantas vezes nos caracterizava, era apanágio de tantos que desconheciam esta região. A UMinho tem sido a bandeira para que essas periferias deixem de existir e, cada vez mais, possa ser uma centralidade”, finalizou o ministro.

Distinção é “um estímulo e o reconhecimento pelo trabalho que a UMinho vem fazendo pelos estudantes”

Orgulhoso, o reitor Rui Vieira de Castro considera as palavras de Tiago Brandão Rodrigues “um estímulo e o reconhecimento pelo trabalho que a UMinho vem fazendo, antes de mais pelos estudantes”. O reitor da academia lembrou ainda a “presença cada vez mais significativa e bem sucedida em competições nacionais e internacionais”.

Perante o “êxito de mais uma organização complexa”, para o reitor, “a universidade provou que tem grande capacidade de organização destes eventos”.

“A distinção é a cereja no topo do bolo que sinaliza o reconhecimento do Governo de que a UMinho está no bom caminho”, desejou Rui Vieira de Castro, que não esqueceu o “papel fundamental dos Serviços de Acção Social e da Associação Académica”, bem como a participação de toda a comunidade académica.

“As nossas estruturas estão muito habituadas e foi expresso pela EUSA o reconhecimento da qualidade do trabalho que realizam”, finalizou.

UMinho conseguiu ser “uma das melhores organizações, se não a melhor”

Nuno Reis, presidente do Comité Organizador, aponta esta 12.ª edição como uma das que reuniu “mais participantes na história”. Contaram-se “450 participantes, 800 pessoas acreditadas, 3 recintos de jogos, 1500 refeições diárias e 700 pessoas hospedadas em vários locais da cidade”. “Posso dizer com convicção que correu muito bem”, assegurou o presidente.

Segundo Nuno Reis, pelo “feedback da organização e da EUSA” a UMinho conseguiu ser “uma das melhores organizações, se não a melhor”.

Quanto ao futuro, novas organizações desportivas, uma delas já com data e local marcado. A UMinho prepara-se agora para receber, em Guimarães, o Campeonato Europeu Universitário de Voleibol, em 2021. Mas o obejctivo, adianta Nuno Reis, passa também por “continuar a trabalhar localmente, a formar jogadores e crescer na obtenção de resultados”. 

“O sorriso na cara das pessoas desta organização, com voluntários de vários pontos do pais e até internacionais, orgulha-nos e mostra que podemos tocar a vida das pessoas com o que fizemos aqui”, finalizou Reis.


“É um reconhecimento justo e meritório, por todo o percurso da UMinho”

Do lado da FADU, o “balanço é extretamente positivo”. O presidente da estrutura, Daniel Monteiro, relembrou os “dias intensos de competição, que mostraram a capacidade dinamizadora do desporto universitário”. 

Quanto ao prémio que o ministro deixou em Braga, Daniel Monteiro considera-o “a prova de que as universidades têm um papel fundamental no desenvolvimento desportivo do país”. “É um reconhecimento justo e meritório, por todo o percurso da UMinho e pelo papel no desporto universitário e no desporto português”.

Tomasz Aftanski, representante da EUSA, elogiou a “fantástica 12.ª edição do Campeonato, com performances verdadeiramente top”. “Podemos celebrar todos os outros vencedores, começando pelos voluntários, membros do comité organizador, árbitros e claro todos os atletas e equipas. Obrigada pela vossa contribuição e dedicação para o sucesso deste evento. Estamos muito orgulhosos de vocês”, acrescentou.

Neste Campeonato Europeu Universitário de Futsal 2019, o ouro foi para casa com a equipa feminina da Universidade de Múrcia. Ao primeiro lugar do pódio masculino subiu a Universidade de Málaga. A única medalha portuguesa é de bronze e ficou com a equipa masculina da UMinho. Em 2020, o camponato joga-se em Belgrado, na Sérvia.

Liliana Oliveira
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