Novas vacinas protegem contra quatro tipos de vírus diferentes

O facto de terem características tetravalentes é a principal novidade das vacinas que começaram a ser disponibilizadas esta segunda-feira. Até 2018 protegiam contra três tipo de vírus, sendo que agora o raio de abrangência foi alargado para quatro.

Existem 1,4 milhões vacinas que vão ser distribuídas gratuitamente a grupos de risco no Serviço Nacional de Saúde e cerca de 600 mil para venda em farmácias. Este ano, a tetravalência das vacinas cobre dois vírus de tipo A e outros dois de tipo B.

A razão que levou a esta mudança de configuração recomendada pela Organização Mundial de Saúde está relacionada com uma “epidemia que aconteceu no ano passado”, refere o médico Alexandre Carvalho. O responsável pela unidade de Infectologia do Hospital de Braga explica que foi potenciada “por um vírus B que não estava previsto que fosse causar doenças”. “Houve muitos casos de doenças que não estavam cobertas”, acrescenta.


As doenças que os quatro tipos de vírus causam são semelhantes, assim como sintomas de febre, tosse e dores musculares e de cabeça.  “O que muda é a sua composição genética”, começa por explicar Alexandre Carvalho”. “Nós produzimos anti-corpos e o nosso sistema imunitário é dirigido a particularidades do vírus. Se esse vírus for diferente, os anti-corpos que temos não protegem”, concretiza.

Tiago Barquinha
Tiago Barquinha

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