Novo centro do Ciência Viva de Guimarães previsto para 2021

A construção do ‘Curtir Inovação’ é o principal objectivo a curto-prazo da direcção do Centro Ciência Viva (CCV) de Guimarães. A propósito dos quatro anos do espaço, que se celebram esta terça-feira, Sérgio Silva assume o desejo de ver a obra concluída em 2021.
O centro dedicado à promoção da ciência e das novas tecnologias apresenta desde a sua fundação uma valência denominada ‘Curtir Ciência’, situada na antiga fábrica de curtumes ‘Âncora’. Sendo uma ambição assumida há já dois anos, o ‘Curtir Inovação’ ficará localizado num terreno adjacente ao espaço que se encontra em funcionamento.
Para já, o projecto ainda está a ser ultimado, sendo que, de acordo com o director-executivo, ainda “não há verdadeiramente um prazo para iniciar a obra”, adiantando, ainda assim, uma previsão para o término da empreitada. “Eu diria que ficando tudo pronto, a nível de arquitectura e de projecto e depois com a candidatura a apoios comunitários para a realização da obra, estarei a ser simpático em apontar uma data para 2021”, refere.
O projecto pressupõe um investimento entre quatro e cinco milhões de euros, que vai avançar através de uma candidatura a fundos comunitários. “Estamos agora numa fase de delinear o desenvolvimento do projecto para passarmos à abertura do concurso para a sua implementação”, descreve o ponto de situação.
Considerando que o espaço dará “uma nova envergadura” ao centro, “capaz de permitir uma maior atracção de pessoas”, Sérgio Silva espera que, desta forma, o CCV possa ser “realmente colocado na rota dos melhores centros de ciência viva do país”.
O espaço é gerido através de uma parceria entre o Município de Guimarães, a Universidade do Minho e a Agência Nacional Ciência Viva. Mais de 110 mil pessoas já visitaram o CCV desde a sua inauguração. Durante este ano foram perto de 40 mil.
