“Novo mercado de Braga” bem recebido por comerciantes

Os comerciantes do mercado municipal de Braga ficaram “satisfeitos” com a apresentação do projecto de requalificação deste edifício municipal. É essa a garantia deixada por Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, que esta quarta-feira apresentou aos mais de cem comerciantes este que será “um espaço mais seguro e confortável, com melhores infra-estruturas técnicas e logísticas adequadas às novas exigências, funcional, atractivo e com novas valências”.

Este novo desenho foi apresentado pelo edil que garantiu, aos microfones da RUM, que as ideias tiveram boa receptividade por parte dos comerciantes presentes. “A nota dominante desta reunião é de alívio e satisfação por parte dos comerciantes por verificarem que estamos a passar das palavras aos actos. Este é um projecto que está a avançar de forma sólida e que durante o mês de Fevereiro irá para concurso e, se tudo correr como o normal, poder-se-á arrancar com a obra no início do segundo semestre”, frisou.

Ricardo Rio revelou que os comerciantes levantaram algumas questões durante a sessão. Uma delas tinha que ver com o local onde poderiam trabalhar no período em que o mercado municipal estivesse fechado. “As questões que surgiram têm a ver com questões de natureza operacional, com a transição e questões de pormenor”, revelou o edil que referiu que “é necessário encontrar uma solução durante o período em que o mercado não estará operacional”. Ora, sobre esta mesma solução, o autarca revelou à RUM duas soluções: “Uma que conjuga o Largo do Pópulo e o Campo da Vinha, ou seja, uma zona adjacente ao actual mercado, algo que não rompia com as rotinas dos consumidores e comerciantes e uma segunda solução na envolvente do Campo das Hortas, no terreno “abandonado” junto ao Palácio dos Biscainhos”.

O município garantiu que “está aberto a outras propostas” e que vai lançar, no imediato, com “um questionário aos comerciantes para saber qual a solução mais do agrado e para saber quem quer continuar em actividade durante o período de transição”.

Novo mercado… Novas valências

Segurança, higiene e saúde vão nortear as actividades deste ‘novo’ Mercado que se pretende que continue a servir o propósito para o qual foi concebido.

A nível de organização do espaço e distribuição de usos, a praça será totalmente coberta e compreenderá toda a área comercial acessível ao público. A ala nascente dedicar-se-á ao novo uso de restauração e comércio de produtos gourmet, enquanto a ala sul continuará a ter o seu piso 0 dedicado aos talhos, passando o piso inferior a usar-se para fins logísticos de cargas e descargas e sendo criado um piso superior com quatro salas polivalentes.

A ala Poente manterá o seu uso de talho no piso 0 e peixaria no piso inferior, reorganizando-se com o mínimo de alterações possível o restante piso inferior e criando-se um túnel de acesso à praça para cargas e descargas.

Daniel Silva
Daniel Silva

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