Novo reitor quer diversificar leque de oferta educativa
Na primeira entrevista à RUM depois da eleição, Rui Vieira de Castro assumiu uma linha de continuidade face ao trabalho desenvolvido pelas equipas reitorais de António Cunha, mas não escondeu a vontade de colocar em prática novos desafios. Entre as preocupações, as quebras demográficas, “o novo tipo de crise” que se aproxima e que deverá ser combatida, de forma antecipada, “diversificando o campo de recrutamento e o leque de formações que a UMinho oferece”.
Sobre a equipa reitoral que o irá acompanhar, o novo reitor assume que se tratam de professores “conhecidos e reconhecidos dentro da Universidade do Minho e do seu exterior”. Com um programa “ambicioso e que requer competências particulares”, a equipa conta com professores “com as características adequadas para enfrentar os desafios”.
O sub-financiamento continua a ser um problema em cima da mesa e que não será esquecido pelo novo reitor da Universidade do Minho. “Temos que ser capazes de fazer ver que as instituições precisam de uma maior atenção, também porque têm sido capazes de mostrar que podem ter um papel decisivo no desenvolvimento das nossas comunidades e do nosso país”, sustentou.
Sobre os resultados eleitorais, o novo reitor disse estar “grato” pela receptividade expressiva do Conselho Geral ao programa proposto. Uma resposta que deixa Rui Vieira de Castro “satisfeito”, mas consciente de que é um sinal que “aumenta a responsabilidade” para o mandato.
