Nuno Reis de saída da AAUM:”Preciso de ser um contribuinte activo”

Nuno Reis, presidente da Associação Académica da Universidade do Minho afirma que este é “o momento certo” para deixar o cargo. Depois de dois mandatos consecutivos como presidente e cinco anos de dedicação à AAUM, o estudante de Engenharia e Gestão Industrial quer concluir o curso e ser “um contribuinte activo”, mas longe da política ou da Universidade.

Na noite desta terça-feira, numa entrevista de balanço ao programada da RUM Campus Verbal, o estudante defendeu que “para se estar num cargo em pleno é preciso ter sempre motivação de fazer mais e melhor e ser capaz de entender quando é o momento certo para sair”. 

Numa reflexão pessoal, o estudante afirma que nestes cinco anos se dedicou “imenso” à AAUM, com particular destaque para os últimos dois anos, enquanto presidente, “uma aventura diferente” em que todos os dias foi colocado à prova com as tomadas de decisão que o cargo exige, mas também pelo “o escrutínio diário” do cargo. 


“Preciso de ter a minha experiência de actividade profissional para que possa um dia estar na política ou na Administração Pública”

Sobre o seu futuro pessoal e profissional, Nuno Reis admite não conseguir estar num projecto se o mesmo não for desafiante e sente que “o desafio já não é tão grande como no primeiro momento” em que entrou para a AAUM. O estudante procura agora um novo desafio que o coloque à prova e não o deixe confortável. Quanto a um futuro na política ou na universidade, Nuno Reis quer “ajudar a transformar o Mundo”, mas sendo “um contribuinte activo e com uma experiência profissional e social para um dia estar conscientemente no mundo da política ou da administração pública”. “Sempre fui um grande crítico dos muitos políticos que chegam lá por via de trabalhos em juventudes partidárias. Não acredito neles como pessoas que estão independentes da política o suficiente para exercer boas funções, mas sim como pessoas que olham para a política como um emprego e isso nunca será algo que eu procure”, reiterou.



“AAUM deve continuar a ser inovadora, disruptiva e reivindicativa”

Numa mensagem para a futura direcção – que será conhecida a 3 de Dezembro de 2019 – Nuno Reis apela à continuidade da imagem conhecida da AAUM – “que procura inovar, que procura ser disruptiva, que está à frente do acontecimento e que é sempre uma parte da solução e não uma parte do problema”. 

“A AAUM não é uma instituição sindicalista, mas tendo as suas reservas relativamente a muitos temas e tendo a sua reivindicação, tem que ser capaz de criar soluções”, acrescentou.

Elsa Moura
Elsa Moura

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