O que ver e ouvir em três dias de SEMIBREVE

Arranca esta sexta-feira a sexta edição do SEMIBREVE. O festival que cruza a música electrónica e as artes digitais apresenta quinze propostas artísticas, nas quais dez são estreias absolutas em Portugal. O festival reparte-se entre o Theatro Circo, o Gnration, Casa Rolão e Capela Imaculada do Seminário Menor, decorrendo até Domingo.
“Esta edição é uma continuição daquilo que temos feito desde 2011. Não há nenhuma temática em especial. Há sim uma vontade de introduzir algumas variáveis novas na dinâmica do festival e manter a aposta em concertos inéditos e artistas que, de outra forma, seriam quase impossíveis de ver por cá”, explicou à RUM Luís Fernandes, director artístico do festival.
Para esta primeira noite, Sexta-feira, destaque “inevitável” para Andy Stott “um nome que chega a muita gente, suscita o interesse de muitas pessoas e terá sido um dos motivos de os bilhetes terem esgotado tão rapidamente”, diz Luís Fernandes. O outro destaque vai para Kaitlyn Aurelia Smith “um nome que cresceu muito rapidamente e que, muito provavelmente, será o tipo de artista daqui a pouco tempo, estará em festivais de Verão”. “A música dela, apesar de ser electrónica, tem um cariz pop e muito melodioso e tem colaborado com artistas muito grandes”, acrescentou.
No Sábado, pela primeira vez, a Capela Imaculada do Seminário Menor recebe um concerto do SEMIBREVE, neste caso de Christina Vantzou. “Um momento que promete ser muito especial, tanto pelo contexto físico e a música”, diz. À noite, destaque para o concerto de Rashad Becker e Moritz von Oswald que irão apresentar, pela primeira vez fora de Berlim, o espectáculo fathom.
No Domingo, destaque para os dois concertos que decorrerão no Theatro Circo. Às 17h30, apresenta-se Oliver Coates que “tem um currículo impressionante, tendo feito bandas sonoras para cinema de filmes que toda a gente já viu”, disse o responsável. Mais tarde, às 18h40, Paul Jebanasam & Tarik Barri apresentam o espectáculo “Contiunum”, um concerto “muito intenso do ponto de vista emocional”, garante Luís Fernandes.
