Osso Vaidoso “digerem” a percepção do tempo no Theatro Circo

Ana Deus e Alexandre Soares são os Osso Vaidoso e chegam a Braga no próximo sábado. Os dois já se conhecem de outros tempos e de outras sonoridades (Três Tristes Tigres).
Agora, enquanto Osso Vaidoso, preferem o palco ao estúdio, a improvisação às contínuas gravações na procura pelo som perfeito. ‘Miopia’, segundo álbum da banda, é mais “sujo” e visceral. No sábado, tocam no Theatro Circo com diversos convidados. À RUM, Ana Deus disse que o Osso Vaidoso não gosta de repetir as músicas como são gravadas e, por isso, este concerto será “especial”. “Como é ao vivo que as coisas crescem, este espectáculo acaba por fazer todo o sentido com os convidados que são”. Tó Trips, dos Dead Combo, B Fachada, José Pedro Coimbra, dos Mesa, e Pedro Oliveira, dos peixe : avião, são os convidados que, no sábado pisam o palco com os Osso Vaidoso para um concerto irrepetível.
A “digestão” da vida e da percepção das coisas faz-se com os Osso Vaidoso
‘Miopia’ demorou cinco anos a ver a luz do dia porque a banda procurava um “som diferente” daquele que fez parte do primeiro registo, ‘Animal’. “Mas fomos sempre gravando”, disse à RUM Ana Deus. “Estávamos à procura de um som diferente e, às vezes, só o tempo dá essa digestão e essa separação de águas”, afirmou.
Para este segundo trabalho, os Osso Vaidoso refugiaram-se em poetas que fazem Ana Deus refletir sobre a “percepção do tempo e das coisas”. “São poetas que eu gosto muito e que me obrigam a mudar a forma. É uma digestão sobre a vida”, acrescentou.
Para ver e ouvir, atentamente, no sábado, às 21h30. Os bilhetes custam 15 euros, ou metade para quem tiver o cartão quadrilátero.
