Pagamentos às universidades garantidos. UM mais descansada

Os pagamentos em falta às universidades e politécnicos deverão ser feitos no início de Janeiro. Foi essa uma das conclusões que saiu da reunião desta tarde entre os ministérios das Finanças e Ciência Tecnologia e Ensino Superior com os representantes das instituições de ensino superior portuguesas.

Apesar do pagamento não acontecer em 2017, tal como previsto no contrato entre Governo e universidades, a situação irá ser resolvida no início do próximo ano. Uma decisão que deixa Rui Vieira de Castro, o reitor da Universidade do Minho, “mais descansado”. “Chegou um pouco menos preocupado do que quando cheguei a Lisboa para a reunião”, começou por dizer o reitor da academia minhota que frisou que, apesar não sair satisfeito, sai “mais descansado com o reconhecimento de que as instituições de ensino superior tinham razão”.

“A nossa expectativa é hoje mais forte de que as universidades sejam ressarcidas dos valores que lhe são devidos”, afirmou o reitor da academia minhota em declarações à RUM.

Em declarações à Lusa, o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), António Fontaínhas Fernandes, frisou que esta “foi uma reunião muito clara onde ficou definido que o acordo é para manter e portanto importa apenas esclarecer alguns números”.

Rui Vieira de Castro assumiu que os reitores aproveitaram para colocar o tema do subfinanciamento às instituições de ensino superior na mesa de discussão, ainda que o assunto predominante tenha sido a questão que decorria do contrato estabelecido entre Governo e instituições de ensino superior.

A 5 de Janeiro haverá uma reunião técnica para acertar os valores em causa. No caso da Universidade do Minho a fatia é de 700 mil euros que o Governo tem em falta.