Parkinson afecta 18 mil portugueses

Assinala-se esta quinta-feira o Dia Mundial da doença de Parkinson. Em Portugal, existem mais de 18 mil doentes que vivem com esta patologia, sendo que em todo o Mundo estima-se que ultrapassem os 10 milhões. Os elementos-chave que caracterizam a doença de Parkinson passam pela presença de tremores, rigidez do tronco e dos membros e lentidão dos movimentos. Já a nível não motor, outros dos sintomas podem passar por alterações urinárias e salivação excessiva.

A Universitária conversou com a presidente da Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson para conhecer as iniciativas pensadas para destacar e dinamizar o Dia Mundial da doença de Parkinson. Ana Botas frisou duas bandeiras da instituição: “informar e desmistificar a patologia”. 

“A doença de Parkinson ainda tem uma carga bastante negativa, muitas das vezes chegam pacientes recém diagnosticados à Associação muito assustados. O que tentamos fazer, para além de acolher e informar é desmistificar a doença. Tentamos explicar que vão existir dias maus, mas também dias felizes. As pessoas podem fazer a sua vida de forma normal, por vezes apenas é necessário ajustar o ritmo”, explica a presidente.

Podem os pacotes de açúcar ajudar a divulgar o Parkinson?

A Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson vai aliar uma paixão dos portugueses ao conhecimento. Ana Botas adianta que para assinalar o Dia Mundial da doença de Parkinson a instituição concretizou uma parceria que promete fazer chegar mais informação fidedigna sobre a patologia até às aldeias mais remotas de Portugal. Como? A resposta é simples, através de mensagens em pacotes de açúcar banais, utilizados todos os dias para acompanhar os cafés dos portugueses.

“É errado que um doente diagnosticado com Parkinson pense logo que vai ficar dependente. Isso não é verdade. Estas são mensagens que podem ser úteis também para os cuidadores”, adianta.

Outra das iniciativas passa pelo lançamento de um vídeo na plataforma youtube que, de acordo com Ana Botas, “relata casos reais de pacientes diagnosticados com Parkinson e que continuam a encaram a vida de uma forma completamente normal”. 

Associação pode, a longo prazo, abrir delegação em Braga


A presidente da Associação confessa que, a longo prazo, a instituição tem planos para reabrir uma delegação em Braga. Seria uma forma de conseguir uma maior presença na região. Ana Botas explica que “há muitos anos a associação já teve uma delegação em Braga. “É um dos objectivos para conseguirmos estar mais próximos do norte para além do Porto que tem vindo a fazer um excelente trabalho”. 

Áudio:

Presidente da Associação Portuguesa de doentes de Parkinson, Ana Botas, a dar nota de alguns dos sintomas mais recorrentes desta patologia

Vanessa Batista
Vanessa Batista

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