Parkinson: não há cura, mas há esperança

Em Portugal, cerca de 20 mil pessoas sofrem da Doença de Parkinson. Estes são os dados mais recentes confirmados à RUM por Margarida Rodrigues, neurologista do Hospital e Braga. Hoje celebra-se o Dia Mundial do Parkinson e a especialista falou com a Universitária sobre esta doença incapacitante e sobre os tratamentos mais actuais.

Margarida Rodrigues explicou que esta é uma doença que se caracteriza por “diversos sintomas motores”. “Falamos da lentificação dos movimentos, ou seja, o doente torna-se mais lento, demora mais tempo a fazer as coisas e sente alguma falta de agilidade”. Mas existem mais fatores de alerta: a rigidez a articular ou o tremor, que surge em cerca de dois terços dos dentes com Parkinson, e que “é tipicamente um tremor de repouso e assimétrico, ou seja, envolve mais uma mão do que a outra”, explicou.

Esta é uma doença bastante heterogénea e que apresenta sintomas diferentes e variáveis consoante cada paciente. Margarida Rodrigues explicou que os “cuidadores informais assumem um papel muito importante” para o bem-estar destes doentes, sobretudo nas fases mais avançadas da doença.

Actualmente, a doença de Parkinson não tem cura, mas a neurologista Margarida Rodrigues deixa um alerta: quanto mais cedo começa o tratamento, menos agressiva é a progressão da doença. “Não podemos travar a doença, mas os doentes que começam o tratamento mais cedo parecem ter uma melhor qualidade de vida e, portanto, têm um menor impacto da doença”, disse.

Áudio:

Margarida Rodrigues, neurologista do Hospital de Braga, fala sobre os sintomas desta doença.

Pedro Andrade
Pedro Andrade

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