PCP alerta precários para direitos a reivindicar

O PCP esteve esta quarta-feira no centro comercial Braga Parque numa acção de divulgação das propostas do contra a precariedade. Denominada “Mais direitos, mais futuros. Não à precariedade”, depois de iniciativas junto de centenas de empresas e do contacto com milhares de trabalhadores, esta segunda fase é de apresentação das propostas legislativas.
“Apresentamos um plano nacional para a erradicação da precariedade, para procurar limitar o recurso às empresas de trabalho temporário. Hoje há um sem número de multinacionais que recorrem a empresas de trabalho temporário e que colocam trabalhadores em funções permanentes mas estão com contratos a prazo, a maior parte dos casos a termo incerto”, começou por explicar Carlos Almeida, do PCP.
À porta de um dos centros comerciais de referência da cidade de Braga e depois da acção de contacto com os funcionários de todas as lojas, Carlos Almeida assumiu que há dois tipo de reacções por parte dos trabalhadores destes espaços. “Por um lado uma satisfação por haver alguém que se preocupa, que procura esclarecer a sua situação e que está do lado deles para dar mais estabilidade à sua situação profissional, mas há um ambiente de muito receio, muito à custa de um elevado número de desempregados do país e que deixam muitas vezes estes trabalhadores quase num certo comodismo de aceitação que antes vale estar assim e ter um salário, ainda que curto, ao fim do mês, do que estar numa situação de desemprego”.
A campanha que ontem aconteceu num centro comercial em Braga decorrerá até Maio em diferentes empresas e contará com diferentes elementos de apoio às acções e iniciativas, com um primeiro documento sob o lema “Se fazes falta todos os dias por que razão o teu contrato é precário?”.
