PCP preocupado com políticas laborais na Bosch de Braga

“Andar para trás não. Avançar é preciso”. Esta foi a mensagem distribuída aos trabalhadores da Bosch, em Braga, pelo eurodeputado do PCP, João Pimenta Lopes. Privilegiar um contacto directo para auscultar as “verdadeiras problemáticas sentidas no seio das multinacionais”, assim como “dar a conhecer o trabalho feito pelo partido comunista no Parlamento Europeu” foram os pilares desta visita.

Em declarações à Universitária, João Pimenta Lopes, afirmou que “em menos de 10 anos, Portugal passou de 5 para 25% da população a receber o salário mínimo”. Outra das preocupações está relacionada com o aumento da fatia do “desemprego jovem”, assim como do emprego temporário que, neste momento, “já ronda os 60%”. O comunista não tem dúvidas que este ambiente de precariedade laboral deve-se às “políticas de direita implementadas no país, assim como da União Europeia”. 

Segundo as informações obtidas, “por todo o país têm aumentado o número de trabalhadores que verificam práticas menos favoráveis aos direitos laborais”. Vínculos precários, trabalho ao fim-de-semana sem renumeração adequada e maior rotatividade nos turnos foram as reivindicações mais ouvidas.  João Pimenta Lopes explica que este conhecimento proporciona um melhor conhecimento da realidade vivida em Portugal, logo desta forma “o PCP consegue intervir no plano nacional e europeu” com maior conhecimento de causa. 

Esta sexta-feira o eurodeputado passou também pela Universidade do Minho onde participou na conferência internacional “Rendimento Básico: uma ferramenta para uma Europa Social?”.

Áudio:

João Pimenta Lopes, eurodeputado do PCP, a dar notas da “degradação” do sistema laboral em Portugal.

Vanessa Batista
Vanessa Batista

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