PCP quer cooperar com ACB para exigir medidas de regulação

O aumento do número de superfícies comerciais na cidade de Braga continua a preocupar o PCP que esta manhã de sexta-feira reuniu com a direcção da Associação Comercial de Braga (ACB). O objectivo dos comunistas passa por procurar uma estratégia conjunta para junto do município “exigir medidas de regulação e de equilíbrio”, procurando impedir que em Braga se instale “quem quer”. O comércio local está cada vez mais fragilizado, na opinião de Carlos Almeida do PCP e também de Rui Marques, director geral da ACB. Carlos Almeida reafirma que Braga “não tem necessidade de tantas superfícies comerciais”.

Depois deste encontro e em declarações aos jornalistas, a Associação Comercial de Braga (ACB) voltou a criticar a estratégia do município nestas questões, perguntando “que centro de cidade é que se quer” na realidade. Rui Marques alerta que caso continuem a abrir novos operadores em Braga, a cidade corre o risco de se tornar “completamente indistinta em relação a qualquer outra cidade do país ou do mundo”. Pede, por isso, uma concorrência “saudável” e frisa que os comerciantes estão “muito preocupados” com a estratégia que está a ser seguida em Braga.

“Estacionamento é um pequeno exemplo de como esta concorrência é desleal” – Rui Marques


O director-geral da ACB deu o exemplo do estacionamento no centro da cidade de Braga como um dos factor prejudiciais e que revela também a concorrência “desleal” entre este grandes e pequenos empresários. “Um grande operador quando abre um supermercado a primeira coisa que faz é comprar terreno e conceder aos seus clientes o número de lugares necessário para alimentar o seu negócio”, disse. A ACB voltou a criticar os preços dos parquímetros na cidade e a falta de lugares de estacionamento.

“CMB não pode demitir-se das suas responsabilidades” – Carlos Almeida


“Braga precisa hoje de todas estas unidades que têm sido abertas e de todas as que se afiguram como novas superfícies na área do município?”. A questão é deixada pelo vereador da CDU que considera que a Câmara desta forma se está a demitir das suas responsabilidades. “Deve compreender desde logo em função da localização das unidades, se vai ter algum impacto nas imediações, junto dos outros operadores, nomeadamente dos mais pequenos, e mesmo no plano das próprias necessidades da população”, considerou Carlos Almeida.


Elsa Moura
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