Ponte da Parada mostra que o país está por arames – CDS

O CDS-PP questionou a Ministra da Cultura relativamente à situação da Ponte da Parada, que liga Amares a Vieira do Minho, uma vez que o imóvel é considerado Monumento de interesse público.

Em declarações à Universitária, a deputada do CDS-PP, Vânia Dias Da Silva, explica que o CDS tem vindo a fazer um levantamento de situações de cariz urgente como o da Ponte da Parada, também conhecida como Ponte do Bôco. Para a deputada, em resumo, o “país está preso por arames”. 

De acordo com a centrista, os presidentes da câmara já tinham alertado o governo sobre o avançado estado de degradação do imóvel em 2016. Recorde-se que esta quarta-feira, 16 de Janeiro, foi anunciado o fecho da ponte. Os autarcas colocaram barreiras físicas para cortar o trânsito e desta forma garantir a segurança dos cidadãos. 

Vânia Dias da Silva assegura que o “Ministério da Cultura tem de intervir assim como o Ministério das Infraestruturas” tendo em conta que o imóvel, com mais de cem anos, foi considerado Monumento de Interesse Público. Estas são obras que a “administração local não tem obrigação de financiar”, portanto, o estado “tem de estar disponível para dar uma resposta de forma rápida e eficaz”. Caso contrário, se a situação não se resolver, o CDS irá “exigir” que assim aconteça. 

Esta quarta-feira também o presidente da Câmara Municipal de Amares, Manuel Moreira, declarou que a estrutura centenária da ponte “tem o ferro à mostra” e apresenta “algumas fissuras”.

Com a pergunta endereçada à Ministra da Cultura, o CDS-PP pretende ficar a perceber “se a ministra tem conhecimento do estado de degradação da ponte” e, no caso da resposta ser positiva, “há quanto tempo tem essa informação” e “quando foram realizadas as últimas vistorias”. 

Ministro do Planeamento e Infraestrururas afirma que Estado”poderá prestar colaboração técnica”

De visita a Famalicão esta quarta-feira, o Ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques explicou que primeiro é necessário “analisar” o processo para perceber se a ponte “é da responsabilidade municipal”. 

No entanto, o ministro deixou a garantia de que, como em outros casos, poderá ser prestada “colaboração técnica”. Pedro Marques frisou que o mais importante é garantir “a segurança dos cidadãos”.