Portugal “no pior lugar de sempre” no combate às alterações climáticas

Portugal obteve “a pior posição de sempre” no índice que mede o desempenho dos países no combate às alterações climáticas, depois de cair oito lugares. O país ocupa agora o 25.º lugar entre 57 países. A culpa é, sobretudo, do aumento do consumo energético, impulsionado pelo fim da crise económica e da grave situação de seca.
Na realidade, os ambientalistas não contam os primeiros três lugares do pódio por considerarem que “nenhum país se encontra num caminho compatível com as metas do Acordo de Paris”.
Segundo a Quercus avançou à TSF, o fim da crise “teve como consequência negativa o aumento do consumo energético e a subida das emissões de gases com efeito de estufa”, porque, por exemplo, aumenta a compra de combustível para a circulação automóvel. EM Portugal, dizem os ambientalistas, o combate às alterações climáticas está muito dependente das conjunturas económicas e do clima que ocorre em cada ano, nomeadamente das secas e dos incêndios florestais.
O Climate Change Performance Index (CCPI) é divulgado no âmbito da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP25) pela associação de defesa do ambiente alemã Germanwatch, pelo NewClimate Institute e pela Rede Europeia para a Ação Climática (na qual a Quercus colabora).
